Servidores do Hospital Universitário de Londrina e do campus da UEL devem iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir da tarde desta terça-feira (7). A decisão foi aprovada em assembleias realizadas durante a manhã de hoje. A indignação diz respeito à exigência do governo do Estado para que os funcionários cumpram jornada de trabalho de 40 horas semanais.
De acordo com a assessoria do sindicato, dos 800 funcionários afetados pela medida no HU, aproximadamente, 150 participaram da assembleia nesta manhã. A maioria decidiu pelo início da greve. O mesmo ocorreu no campus da UEL onde cerca de 70 servidores se reuniram e aprovaram a paralisação.
Conforme a assessoria do sindicato, 12 categorias de agentes universitários reivindicam a jornada diferenciada. São enfermeiros, radiologistas, cirurgiões dentistas, assistentes sociais e jornalistas que praticam jornadas de 20h, 24h, 25h, 30h e 36h. No total, 1.200 servidores da UEL serão afetados pela alteração.
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O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, argumentou que o governo do Estado não cumpriu o acordo firmado com os representantes. "Na última semana, eles prometeram que iriam encaminhar um documento autorizando a jornada diferenciada dos servidores pelo menos enquanto uma comissão realizasse os estudos necessários sobre a nova medida. O acordo não foi cumprido", destacou.
O sindicato vai entregar um comunicado oficial à reitoria da universidade para dar início à paralisação. "Nós formamos uma comissão para organizar o movimento. Alguns profissionais vão dar início à greve ainda hoje", comentou.
Em princípio, apenas atendimentos de urgência e emergência serão mantidos no HU de Londrina. Nesta manhã, a assessoria de imprensa do HU informou que 80 pacientes estavam no Pronto Socorro do hospital que tem apenas 48 leitos no setor.
(Atualizado às 12h30)