Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Corte

TCE pode reduzir remunerações de plantonistas da UEL em até 50%; entenda

Guilherme Batista - Redação Bonde
13 nov 2014 às 21:45

Compartilhar notícia

- Mariana Polli/Equipe Bonde
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Atualmente, o professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) que também é plantonista recebe, quando tira férias ou algum tipo de licença, o valor do salário mais a média dos plantões realizados por ele nos últimos meses. O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) quer cortar do cálculo do 13º salário, das férias e das licenças dos servidores os valores pagos pelos plantões. O corte pode reduzir as remunerações dos plantonistas em até 50%. "Uma servidora que está de licença-maternidade recebe, no período, o salário dela mais a média dos plantões feitos nos meses anteriores. É a média por que o número de plantões varia de mês a mês. Com a recomendação do Tribunal de Contas, ela receberia só o vencimento, sem o valor referente aos plantões", explicou o deputado estadual Tercílio Turini (PPS), que também é servidor da UEL.

Ele e os servidores que podem ser afetados pela medida do TCE se reuniram na noite desta quinta-feira (13) para discutir o impasse. São servidores dos hospitais Universitário (HU), das Clínicas (HC), Veterinário (HV) e também da Clínica Odontológica da UEL: médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, dentistas e veterinários que são professores da universidade, mas que também fazem plantão nas instituições de saúde. De acordo com Turini, cerca de 200 profissionais podem ser prejudicados. "E se esses servidores abandonassem os plantões, o prejuízo ao atendimento da população seria brutal", destacou o deputado.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Turini comprometeu-se a conversar com representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e pedir para que a pasta envie um projeto de lei, à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), revisando a lei de 2005 que garante os plantões nos cálculos dos benefícios dos servidores, mas que, atualmente, está sendo questionada pelo Tribunal de Contas. "Temos que deixar a legislação mais clara".

Leia mais:

Imagem de destaque
Segundo pesquisadores

Estudo mostra correlação entre perda de músculo e maior risco de demência

Imagem de destaque
Entenda

Novos planos de saúde poderão ser cancelados com duas mensalidades atrasadas

Imagem de destaque
Tinha comorbidades

Saúde confirma morte de homem em decorrência da dengue em Cambé

Imagem de destaque
Caráter excepcional

Anvisa aprova registro do primeiro medicamento para distrofia muscular de Duchenne


O presidente do Sindicato dos Professores da UEL (Sindiprol/Aduel), Nilson Magagnin Filho, também participou da reunião desta quinta e garantiu que os servidores não vão abandonar as escalas de plantão, pelo menos por enquanto. "O deputado prometeu novidades para o meio da próxima semana. Vamos esperar".

A UEL também já enviou ofício ao TCE-PR pedindo para que a recomendação só passe a valer após a conclusão da discussão sobre o impasse. Caso o Tribunal não acate o pedido da universidade, plantonistas que tirarem férias neste mês, por exemplo, já receberão valores "cortados", sem a média dos plantões.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo