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Desenvolvido pela USP

Tecnologia brasileira trata estresse e tem eficácia comprovada

Redação Bonde com assessoria de imprensa
28 mar 2014 às 16:23

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- Divulgação
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Recente pesquisa divulgada pelo programa de avaliação de estresse do hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo mostra que 60% dos pacientes estão com um nível alto de estresse crônico. Segundo levantamento, foi comprovado que o estresse atinge mais as mulheres e as meninas. Para cada homem diagnosticado, duas mulheres têm o problema. E para cada menino, três meninas já sofrem com o estresse. Isso porque na maioria das vezes as meninas sofrem desde cedo maior cobrança.

Os sinais mais comuns do estresse são; batimento cardíaco acelerado, dores na região do estomago, tensão muscular constante, insônia e respiração ofegante. Mas é normal as pessoas não darem importância para esses avisos, procurando ajuda somente quando o estresse crônico já provocou alguma doença mais grave.

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Com base no grande número de pessoas que sofrem com o mal do século, pesquisadores brasileiros desenvolveram uma tecnologia de biofeedback cardiovascular pioneira no país, que mede as respostas fisiológicas do coração e, por meio delas, propõe jogos interativos para auxílio na redução do stress e males associados, como ansiedade, depressão, pressão alta e colesterol.

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Conhecido como cardioEmotion, o equipamento desenvolvido pela NPT - Neuropsicotronics, incubada do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da Universidade de São Paulo, tem apresentado resultados comprovados no reequilíbrio das emoções, por meio da coerência cardíaca, estado fisiológico em que isso ocorre. E o mais interessante é que o paciente consegue controlar tudo isso de casa.

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O equipamento é plugado no computador pessoal e um sensor é colocado no dedo ou na orelha para avaliar a variabilidade da frequência cardíaca, medida que representa o intervalo entre duas pulsações consecutivas, chamado de intervalo RR. Esta variabilidade é diretamente afetada pelo sistema nervoso autônomo, e pelas emoções, apresentando efeitos no corpo. "Estudos mostram que, quando o intervalo RR é sinusal, em forma de uma onda, entra-se em coerência cardíaca, estado em que respiração, frequência cardíaca e pressão arterial estão em sincronia, aumentando a imunidade e regulando alguns hormônios, como o cortisol, conhecido como o hormônio do stress. A coerência cardíaca representa o equilíbrio do sistema nervoso autônomo e pode ser perfeitamente medida por meio do intervalo RR", explica o pesquisador Dr. Marco Fabio Coghi, desenvolvedor da tecnologia.


Utilizando o cardioEmotion, o usuário consegue medir sua coerência cardíaca e realizar treinamentos para alcançá-la por meio de jogos interativos no computador. Os games propõem dinâmicas simples controladas pela concentração e pela respiração coerente, que ajudam a regular a variabilidade da frequência cardíaca. Ao jogar, a pessoa recebe notas de 0 a 10 conforme o desempenho alcançado. Quanto menor a nota, maior o estado de desequilíbrio nervoso autônomo. "A resposta dos exercícios é imediata e vista em tempo real. Recomendamos práticas diárias de 20 minutos como ferramenta complementar-integrativa para ajudar na redução do stress, insônia, ansiedade, hipertensão e depressão", explica.

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Estudos


No Brasil, pesquisa realizada com 32 profissionais submetidos a treinamento por meio da tecnologia comprovou o aumento na estabilidade emocional dos participantes da pesquisa e melhora no relacionamento interpessoal dentro e fora da empresa; 96% dos participantes relataram melhora no equilíbrio emocional, 44% na redução de stress.


A redução de estresse e ansiedade por treinamento com biofeedback cardiovascular é amplamente reconhecida na literatura científica. Estudos realizados em Londres, com 6 mil executivos utilizando biofeedback cardiovascular e coerência cardíaca mostrou redução do stress e das palpitações de 47% para 30 %, tensão física de 41% para 15%, insônia de 34% a 6% e ansiedade de 30% para 6%, além de diminuir o nível de cortisol no corpo em 23%.

Outra pesquisa conduzida nos Estados Unidos, utilizando a prática do biofeedback cardiovascular em agentes prisionais apresentou a redução do custo em saúde de U$1170,00 por ano.


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