Após assembleia realizada nesta quinta-feira (10), os servidores da saúde do Paraná decidiram encerrar o movimento grevista e retornar ao trabalho. A decisão foi tomada após uma liminar do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado, em que o órgão considerou a paralisação dos funcionários como ilegal. Com o fim da greve, os hospitais voltam a ter atendimento normal em todo o estado.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços da Saúde e da Previdência do Paraná (SindSaúde), a paralisação será suspensa, mas os funcionários continuarão em estado de greve até o dia 28 de abril, data em que o governo do Estado se comprometeu a apresentar um Plano de Cargo, Carreira e Salário aos servidores. Para esta data, o sindicato promete fazer uma manifestação.
Decisão - no novo texto do TJ, o juiz Sérgio Luiz Patitucci diz o trecho que diz: "determinar que os servidores da área de saúde vinculados a Secretaria de Estado da Saúde, vinculados ou não ao Sindsaúde – Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços da Saúde e da Previdência do Paraná, até que seja apreciado o mérito da demanda" estaria obscuro, o que causou o desentendimento por parte dos servidores de saúde.
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A nova redação diz que deve-se "determinar que os servidores da área de saúde vinculados a Secretaria de Estado da Saúde, vinculados ou não ao Sindsaúde – Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços da Saúde e da Previdência do Paraná, a suspensão do movimento de greve dos servidores da saúde, até que seja apreciado o mérito da demanda". A decisão retificada determina, ainda, multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento.
Na ocasião da divulgação do primeiro texto, na última sexta-feira (4), a coordenação do SindSaúde argumentou que a decisão somente impedia a realização dos piquetes, o que, de acordo com o sindicato, não estava entre as práticas da categoria durante a paralisação. A decisão de retomar os trabalhos com a suspensão da greve ocorre, segundo o governo do Paraná, para evitar prejuízos no atendimento aos pacientes.