Especialistas estimam que até 2030 os gastos com o tratamento de doentes de câncer cheguem a US$ 8 bilhões. Apenas as doenças derivadas do consumo de tabaco podem custar US$ 133 bilhões. Nos Estados Unidos, a estimativa é que sem novas medidas, o número de tumores malignos deve aumentar 70% até 2030 nos países de rendimento médio e 82% nos países pobres.
No Brasil, pesquisas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que a leucemia é o tipo mais frequente na maioria das populações, correspondendo a 25% ou 35% de todos os tipos, sendo a Leucemia Linfoide Aguda (LLA) a de maior ocorrência em crianças até 14 anos.
Pelos dados do Inca, os linfomas correspondem ao terceiro tipo de câncer mais comum em países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, correspondem ao segundo lugar, ficando atrás apenas das leucemias. Só na Índia, 70% das mortes por câncer ocorrem na faixa dos 35 aos 69 anos, reduzindo a vida das vítimas em duas décadas em média, segundo as autoridades do país.
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Representantes de várias entidades científicas que pesquisam a prevenção e a cura do câncer defendem que é fundamental ampliar os investimentos em pesquisas e políticas públicas. O diretor do Centro para a Pesquisa Global sobre a Saúde, em Toronto, no Canadá, Prabhat Jha, apelou para que os líderes políticos deem mais atenção ao assunto.