A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a multinacional indiana Triglobal Biociência assinam, sexta-feira (4), contrato de prestação de serviços para importação e controle de qualidade de remédios e para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. O contrato será assinado pelo reitor Wilmar Marçal e pelo procurador da empresa, José Antônio Maciel. A solenidade está marcada para às 10h, no Laboratório de Medicamentos (avenida Tiradentes, ao lado do Parque Ney Braga).
O contrato prevê a utilização das instalações e da estrutura da UEL. A princípio será comercializado insulina, medicamento utilizado para tratamento do diabetes. A negociação entre a UEL e o grupo indiano teve início no ano passado e foi intermediada pelo vice-reitor, professor César Caggiano dos Santos, indicado pelo reitor para a direção do Laboratório.
O contrato determina que o grupo indiano será responsável pela aquisição de equipamentos necessários, pela reforma, construção e adequações do prédio do laboratório. O contrato de prestação de serviços entre as partes terá prazo de 20 anos.
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O laboratório foi interditado em junho 2004 pela Vigilância Sanitária. Até o seu fechamento, produzia ácido acetilsalicílico (AAS), utilizado como analgésico, antitérmico e antiinflamatório. O laboratório foi interditado porque não se adequou às Boas Práticas de Fabricação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso o Laboratório acabou perdendo o prazo para renovar os registros de 10 dos 11 medicamentos que produzia. O laboratório chegou a ser o maior laboratório público do Paraná, com capacidade para produzir 32 milhões de comprimidos por ano.