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Criada por brasileiros

Vacina contra Aids será testada em macacos

BBC Brasil
06 ago 2013 às 10:40

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- BBC Brasil/Reprodução
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Cientistas brasileiros desenvolveram uma vacina contra o vírus HIV, causador da Aids, e vão começar a testá-la em macacos ainda este ano. De acordo com a Fapesp (Fundação de Amparao à Pesquisa do Estado de São Paulo), essa fase do projeto irá durar dois anos e os experimentos devem indicar o método de imunização mais eficaz para ser usado em humanos.

Uma versão anterior da vacina ─ desenvolvida por pesquisadores da USP ─ já havia sido testado anteriormente em camundongos, mostrando que a técnica era, sim, eficaz. Se os resultados forem positivos nos macacos e se houver financiamento suficiente, a vacina ─ denominada HIVBr18 ─ pode ser usada para os primeiros testes clínicos, ou seja, em seres humanos.

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Nessa etapa, ela deve ser testada uma população saudável e com baixo risco de contrair o HIV, segundo a Fapesp. Essas pessoas seriam então acompanhadas de perto por vários anos. O objetivo seria avaliar a segurança da vacina, além de "verificar a magnitude da resposta imune que ele é capaz de desencadear e por quanto tempo os anticorpos permanecem no organismo".

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Carga viral
No teste mais recente, feito com camundongos e ainda não publicado, os pesquisadores avaliaram a capacidade dessa nova vacina de reduzir a carga viral no organismo. "O HIV normalmente não infecta camundongos, então nós pegamos um vírus chamado vaccinia ─ que é aparentado do causador da varíola ─ e colocamos dentro dele antígenos do HIV", contou à Agência Fapesp Edecio Cunha Neto, professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos pesquisadores que desenvolveu a vacina.


Nos animais imunizados, a quantidade do vírus modificado encontrada foi 50 vezes menor que a do grupo controle. Se a HIVBr18 for bem-sucedida nessa etapa, ela pode despertar interesse comercial. A esperança dos cientistas é atrair investidores privados, uma vez que o custo estimado para chegar até a fase seguinte dos testes clínicos é de R$ 250 milhões. Até o momento, somando o financiamento da Fapesp e do governo federal, foi investido cerca de R$ 1 milhão no projeto.

Cunha Neto desenvolveu e patenteou a vacina juntamente os com também pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP Jorge Kalil e Simone Fonseca. Eles deram início às pesquisas em 2001.


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