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Segundo Ministério da Saúde

Vacinas infantis não batem meta há cinco anos

Folhapress
19 out 2020 às 08:24
- Reprodução/Pixabay
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Entre as 15 vacinas do calendário infantil brasileiro, que inclui a imunização contra a poliomielite, metade não bate as metas desde 2015.Em 2018, apenas duas únicas atingiram a cobertura esperada: a BCG, com 99,72% de imunização do público-alvo, e a vacina contra o rotavírus humano, com 91,33%. Para ambas, a meta é superar os 90%. Ano passado, nenhuma das 15 vacinas atingiram a meta.


Neste ano, até 2 de outubro de 2020, a taxa de imunização para a BCG chegou a 63,88%, e para o rotavírus, a 68,46%. A maior cobertura atingida foi da vacina pneumocócica, com taxa de 71,98%. Em 2019, chegou a 88,59% do público-alvo. As informações foram divulgadas nesta sexta (16) pela coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, durante a Jornada Nacional de Imunizações.

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Apesar de ainda não existir uma avaliação real do impacto da pandemia de Covid-19 nas coberturas vacinais, a crise sanitária deve piorar ainda esse cenário, um fenômeno já sentido globalmente, segundo Fontana. Os números parciais divulgados neste sábado (17), durante o Dia "D" de vacinação, mostram que, em relação à vacina contra a poliomielite, as taxas estão ainda bem abaixo da meta.

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Na capital paulista, mais de 33 mil doses da vacina foram aplicadas, além de 67 mil doses de outras vacinas para atualização de cadernetas de menores de 1 ano, e de crianças e adolescentes de 5 a 14 anos de idade. Desde o dia 5 de outubro, foram vacinadas contra a poliomielite 47.343 crianças de 1 a 4 anos, o que representa uma cobertura vacinal de 8% durante a campanha, segundo dados parciais da Secretaria Municipal de Saúde.

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No estado de São Paulo, foram aplicadas mais de 268 mil doses da vacina contra pólio, o que corresponde a 12,1% de cobertura do público desejado (95%, equivalente a 2,1 milhões de crianças). Quanto às outras vacinas, 113,6 mil bebês com menos de 1 ano compareceram aos postos, sendo que 69% precisaram atualizar a carteirinha de vacinação (78,4 mil).


Na faixa de 5 a 14 anos, 171,4 mil procuraram serviços de vacinação, com vacina aplicada em 77,6 mil delas (45,3% do total). Os dados preliminares indicam que pelo menos metade do público que está indo aos postos tem alguma pendência na caderneta, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. A campanha vai até o dia 30.


Na tarde deste sábado, a Folha visitou três unidades de saúde da zona leste e não observou grandes filas. Mas as crianças não eram liberadas antes de aguardar pelo menos 20 minutos. Na UBS Vila Bertioga, a empresária Egle Santos, 26, esperou cerca de 30 minutos para conseguir vacinar a filha Manuela, de 2 anos 4 meses, contra sarampo e poliomielite. Havia sete pessoas à espera.

Na UBS Água Rasa, 20 pessoas estavam na fila. "Vi muita gente desistindo e indo embora, porque não tem paciência", disse a autônoma Andréa Moseli, 40, após vacinar a filha Bruna, 4, contra poliomielite. No Ambulatório de Especialidades Dr. Ítalo Domingos Le Vocci, na Mooca, por volta de 16h30, apenas duas crianças aguardavam na sala de espera.


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