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A pandemia não acabou!

Variantes fazem Europa criar zona vermelho-escura e restringir viagens

Folhapress
22 jan 2021 às 08:33
- Reprodução/Pixabay
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"A situação de saúde na União Europeia é muito séria" e exige "extrema vigilância", afirmou no noite desta quinta (21) a presidente da Comissão Europeia (Executivo da UE), Ursula von der Leyen. Por causa da ameaça de novas variantes mais contagiosas, o bloco criou uma nova classificação de segurança, a "zona vermelho-escura", para indicar locais em que há alta circulação de vírus com as mutações mais perigosas.


No Reino Unido, por exemplo, onde uma dessas variantes foi detectada no final do ano passado, ela já se tornou predominante e vem sendo apontada como uma das causas para um aumento persistente das infecções.

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As fronteiras internas e externas do bloco continuarão abertas, mas viagens não essenciais serão fortemente desaconselhadas. Passageiros de países de fora da União Europeia ou da zona Schengen precisarão fazer testes para comprovar que não estão infectados antes de embarcar, e viajantes das zonas vermelho-escuras precisarão fazer testes e quarentena.

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A presidente da Comissão afirmou porém que a UE ainda está despreparada para rastrear as novas variantes: apenas 2 dos 27 membros conseguem sequenciar cerca de 10% dos testes positivos, segundo ela. Na média o bloco sequencia apenas 1% dos casos, o que é insuficiente para detectar as mutações. Von der Leyen disse que haverá investimento para elevar essa média para ao menos 5%.

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As medidas foram decididas em videoconferência do Conselho Europeu, que reúne os presidentes ou primeiros-ministros dos 27 países da UE. Outro tema discutido foi o da vacinação, que tem sofrido atrasos em vários países do bloco. Segundo o presidente do Conselho, Charles Michel, os países concordaram que certificados de vacinação não devem, por enquanto, ser usados para facilitar viagens.


"É importante constatar que as pessoas foram vacinadas, até por propósitos de saúde, mas é cedo para usá-los para estimular movimentação", disse Von der Leyen.

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A Holanda anunciou que, a partir deste sábado (23), vai proibir voos do Reino Unido, da África do Sul e da América do Sul e estabeleceu dois testes obrigatórios: um PCR feito 72 horas antes do embarque e um do tipo rápido, na chegada.


A pressão para a adoção de medidas mais fortes de contenção vem crescendo em vários países europeus. Na Alemanha, cientistas pediram que o governo adote confinamentos mais restritos. De acordo com um dos líderes do grupo, o diretor do European Bioinformatics Institute, Rolf Apweiler, a variante B117 (encontrada no Reino Unido) causa de 6 a 8 vezes mais infecções por mês que as versões anteriores.

Na terça, a Alemanha ampliou até 14 de fevereiro o confinamento que terminaria em 31 de janeiro, incluindo o fechamento de escolas, e a Bavária tornou obrigatório o uso de máscara cirúrgica (com fator de proteção maior) dentro de lojas ou no transporte público, medida que deve ser seguida por outros estados alemães.


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