Um repasse de R$ 16 milhões do Ministério da Saúde pode impedir o fechamento do pronto-socorro do Hospital Evangélico (HE) para atendimentos de urgência e emergência pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A paralisação dos servidores, anunciada no começo do ano, tem data de início marcada para o dia 3 de fevereiro.
Nesta terça-feira (14), a vereadora Lenir de Assis (PT), presidente da Comissão de Seguridade Social da Câmara, se reuniu com o secretário de Saúde de Londrina, Mohamad El Kadri, para discutir a situação do hospital. Segundo ela, a verba federal já foi depositada na conta do Município. "O repasse chegou e agora nós estamos pedindo celeridade do Executivo para que o dinheiro chegue à diretoria do hospital", informa. Ao Evangélico seria repassado um aditivo mensal de aproximadamente R$ 395 mil, a ser pago desde novembro do ano passado.
A vereadora lembra que o recurso será administrado pela diretoria do hospital, não garantindo, portanto, a imediata suspensão do anunciado fechamento do pronto-socorro. Os servidores da entidade, sobretudo os médicos, aguardam uma assembleia com os diretores para definir a situação. O quadro reclama da falta de profissionais em pelo menos 12 especialidades.
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A verba do Ministério da Saúde também deve servir para uma melhora da qualidade do serviço prestado pelos hospitais Evangélico e Universitário, além da Santa Casa. "Este valor [R$ 16 milhões] será dividido, de acordo com a quantidade de atendimentos, entre os três hospitais de Londrina que atendem urgência e emergência pelo SUS, ou seja, Siate e Samu. Cobramos, também, um aumento da qualidade do atendimento realizado nestes locais, que precisa ser sentido pelo usuários", afirma a petista.