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Visão também precisa de check-up

Redação Bonde
03 mar 2011 às 16:43

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- Reprodução
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A prevenção é a maneira mais eficaz de se manter longe dos problemas de saúde. Avaliar as condições da visão anualmente para mantê-la no melhor índice e garantir plena produtividade é uma boa providência a ser tomada. A dica é do oftalmologista Canrobert Oliveira, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB). Ele orienta sobre o que avaliar na visão nas diferentes fases da vida.

Infância - A visão, como o restante do organismo, sofre alterações ao longo do tempo e deve ser acompanhada desde cedo. A primeira avaliação deve ocorrer ainda na maternidade, com o teste do olhinho. Trata-se de um exame rápido em que o pediatra observa a visão do bebê através do feixe de luz emitido pelo oftalmoscópio refletido na retina. Quando não há nenhum obstáculo visto, a luz chega até a retina e, ao ser refletida, faz com que o examinador perceba um reflexo vermelho. Sua ausência indica possível obstrução na passagem da luz e as suas causas precisam de investigação apurada. Nesse caso, a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista com urgência, observa Canrobert.

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Antes de completar um ano, a criança deve visitar o oftalmologista para averiguar se está com todas as condições para desenvolver sua visão com qualidade, uma vez que o olho humano completa o desenvolvimento funcional definitivo em torno de seis ou sete anos de idade. Se não houver nenhum impedimento na saúde ocular (estrabismo ou má-formção congênita) e nenhum sinal indicativo de problema, a volta ao oftalmologista dever ser marcada para antes da alfabetização, a fim de garantir plenas condições de aprendizado e desenvolvimento intelectual. A partir daí, como é pelos olhos que recebemos cerca de 90% das informações, o ideal é visitar o oftalmologista anualmente, orienta o médico.

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Adolescente - Na pré-adolescência e antes da fase adulta, entre os 13 e os 20 anos de idade, as pessoas estão mais sujeitas ao aparecimento de irregularidades visuais como o ceratocone, que acomete uma a cada duas mil pessoas. "O ceratocone é uma irregularidade não-inflamatria, às vezes estimulada pelo hábito de coçar os olhos em excesso, levando a córnea a sofrer mudanças em sua estrutura, obtendo o formato de cone", explica.

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Os sintomas do ceratocone muitas vezes não são percebidos, porque o adolescente não sente dor ou sequer lacrimeja, mas apresenta uma forte sensibilidade à luz e uma baixa qualidade de visão, mesmo utilizando óculos, ilustra Canrobert. O ceratocone não tem cura nem a córnea volta a seu estado original, mas os tratamentos disponíveis conseguem corrigir os elevados graus de astigmatismo, estabilizar o problema e reduzir a deformidade corneana.


Na rea refrativa, a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo so frequentes nesta faixa etária. No HOB, estes pacientes representam 8% do movimento dos consultórios. A miopia, hipermetropia e o astigmatismo so perceptíveis quando as reclamações relacionam-se às dificuldades para enxergar de longe, de perto, ou quando a imagem é focada mais de uma vez na retina e a visão fica embaralhada, respectivamente.

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Uma alternativa avançada para as dificuldades que surgem nesta fase está nas cirurgias personalizadas para a correção de grau. Um exame realizado a partir de frentes de ondas (wavefront) leva o oftalmologista a identificar as irregularidades ou aberrações da córnea de forma exclusiva em cada paciente. Este resultado levado para o laser - equipamento que deve ser utilizado pelo médico para realizar a cirurgia - e lido pelo aparelho, a fim de que, no procedimento para correção refrativa (dos graus), também sejam eliminadas as aberrações de cada córnea e o paciente, além de ganhar quantidade, também seja beneficiado com maior qualidade de visão.


De acordo com Canrobert Oliveira, que é diretor do departamento de cirurgia refrativa do HOB, a oftalmologia uma das áreas da medicina que tem evoluído com maior velocidade e apresentado relevantes melhoras na qualidade de vida das pessoas.

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Aos 40 anos - Os textos precisam ficar mais distantes e a iluminação mais intensa quando chegam os 40 anos de idade. A visita ao oftalmologista, nesta fase uma busca para eliminar as dificuldades de visão decorrentes da presbiopia, popularmente chamada de vista cansada. De acordo com o IBGE 12,4 milhões de brasileiros estão na faixa etária entre 40 e 50 anos de idade.


Acontece que a partir dos 40 anos, o cristalino - a lente natural do olho por onde passam os raios de luz que formarão as imagens - perde elasticidade e o processo de auto-acomodção visual para focar objetos de perto e de longe começa a apresentar dificuldades para acontecer. Primeiro, fica mais difícil enxergar longe, depois fica muito complicado atender as exigências de ver bem de perto, o que é percebido inicialmente na hora de ir a um restaurante e ter que decidir pelo cardápio o prato desejado, ou, no supermercado, quando é preciso ler mais atentamente as embalagens dos produtos antes de fazer a escolha sobre o que levar.

Na maturidade - De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cada ano, cerca de 600 mil brasileiros, recebem um diagnstico de catarata e com ele o risco de cegueira.


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