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Cirurgia de coluna convencional e mini invasiva: conheça as diferenças

Redação Bonde com assessoria de imprensa
18 fev 2014 às 16:14
- Reprodução
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A coluna vertebral requer cuidados, já que é afetada pelos "tempos modernos", em que ficamos cheios de afazeres, sob pressão e estresse, e muito tempo sentados com má postura diante do computador. Isso tudo tem como consequência a dor. No entanto, as pessoas acabam convivendo com ela sem dar a devida importância, até que o organismo "apita" de vez e ela se torna insuportável.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a hérnia de disco afeta 5,4 milhões de brasileiros e 13% das consultas médicas estão relacionadas à dores nas costas. Se antigamente as pessoas temiam uma cirurgia de coluna, hoje em dia não há com o que se preocupar, pois a chance de intercorrências é bem menor. Afinal, técnicas anteriores eram totalmente invasivas e hoje os métodos foram aperfeiçoados, fazendo com que as cirurgias mini invasivas roubassem a cena e os pacientes. "Para se ter uma idéia, nos EUA, são realizadas 200 mil cirurgias minimamente invasivas por ano. Esse tipo de cirurgia é indicado para problemas como hérnia de disco, degeneração da coluna, escoliose e compressão medular", afirma o Dr. Juliano Lhamby, cirurgião da coluna.

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Os dois tipos de cirurgia se diferem bastante. As cirurgias tradicionais de coluna apresentam maior agressão aos tecidos do corpo. "As incisões eram grandes e geravam cicatrizes com resultados esteticamente comprometidos. O tempo de recuperação de uma cirurgia aberta é de 05 a 06 dias e a taxa de infecção chega a margem dos 10%", acrescenta o médico. Já a cirurgia minimamente invasiva tem como característica e vantagem não apenas o tamanho do corte, que é de apenas 4 cm aproximadamente, mas também proporciona uma lesão interna muito menor, assim como o tempo de hospitalização que é de apenas 2 dias, as chances de complicação pós-cirúrgica e dor também são muito pequenas e a taxa de infecção cai para apenas 1%. Além disso, nesse tipo de cirurgia, manipulam-se menos as estruturas neurais, visto que trabalha-se através de tubos pequenos e tem-se menor dano muscular. Também é importante ressaltar que o sangramento é reduzido, evitando transfusões de sangue.

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Antes, porém, é recomendado que o paciente submeta-se a uma consulta com o cirurgião e realize os exames pré-operatórios. A princípio, a cirurgia minimamente invasiva é indicada à todos os pacientes com dores crônicas, seja nas costas ou irradiada para os membros, que não melhoram com a fisioterapia e que apresentam as seguintes patologias seja na coluna cervical, torácica ou lombar: hérnia de disco, degeneração discal (desgaste do disco), espondilolistese (escorregamento da vértebra), estenose de canal (compressão), deformidades, principalmente as escolioses infantil e adulta, ou ainda com fraturas por osteoporose. Pacientes na melhor idade e obesos também são grandes beneficiados pela técnica, justamente pelo fato de ser menos agressiva.


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