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Combate à hipertensão

Como deve ser a rotina de exercícios de um paciente com hipertensão?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 abr 2017 às 15:39
- Reprodução/Pixabay
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Qual deve ser a rotina de atividade física de uma pessoa com hipertensão arterial? Essa é a pergunta que muitos pacientes ainda se fazem. Que os exercícios são ferramentas importantes de combate não só à hipertensão como também a outras doenças cardíacas, não é novidade. O que pouco se sabe é que essa escolha também deve obedecer alguns critérios.

Próximo de mais um Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o cardiologista do Centro do Coração de Londrina, Ricardo Rodrigues, pondera que se faz necessário no momento da escolha a participação do médico. "É importante realizar uma avaliação prévia para saber quais condições cardiorrespiratórias, bem como ortopédicas, do paciente. Um paciente, por exemplo, que tem risco cardiológico alto, e problemas de articulação, só terá mais problemas se escolher uma modalidade como a corrida", exemplifica.

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Rodrigues explica que há um risco maior de complicações em portadores de uma doença coronariana silenciosa que fazem exercícios de alta intensidade. "Por isso é tão importante que pacientes procurem um médico. Além disso, também é necessário se consultar regularmente para adaptar o tratamento às mudanças corporais e ao nível da pressão arterial", acrescenta.

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O desejo do paciente não pode ser desconsiderado. "É fato que os benefícios dos exercícios ficam mais claros quando o paciente desenvolve a atividade com prazer, de forma mais frequente e intensa", reforça.

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Diversos estudos e análises comprovaram que pessoas fisicamente ativas têm menos chances de ter pressão alta. Revisão publicada em 2010 mostrou que pessoas que se envolveram com caminhadas de 35 minutos ao dia obtiveram uma redução média entre 5,2 e 11,0 mmHg na pressão arterial sistólica e entre 3,8 e 7,7mmHg na pressão arterial diastólica. "No entanto, estas reduções de pressão arterial podem variar observando características individuais de cada organismo e o tipo de programa desenvolvido", sentencia o cardiologista.


Fato é que, segundo Rodrigues, que a mudança para um cenário menos alarmante da doença no mundo deve partir das pessoas. No Brasil, o Ministério da Saúde aponta que existem atualmente 17 milhões de hipertensos. E até 2025, o número de hipertensos nos países em desenvolvimento, como o Brasil, deverá crescer 80%, segundo estudo conjunto da Escola de Economia de Londres, do Instituto Karolinska (Suécia) e da Universidade do Estado de Nova York.


"Autoridades públicas e toda a sociedade devem se conscientizar e iniciar a prevenção e o tratamento para evitar a pressão alta. Enquanto o povo estiver comendo errado e engordando, será difícil chegar a um cenário mais positivo", afirma.

Cigarro, sedentarismo, obesidade, má alimentação e álcool são os motivos que elevam o número de pessoas com hipertensão.


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