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Conheça mitos e verdades sobre o Alzheimer

Redação Bonde com assessoria de imprensa
18 set 2014 às 14:24
- Reprodução
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Mais de 35 milhões de pessoas, em todo o mundo, têm Alzheimer, informa a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Só o Brasil detém cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

A enfermidade atinge sobretudo idosos a partir dos 55 anos de idade e, entre os sintomas, estão a perda de funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e linguagem, que podem ocasionar dificuldade para realização de atividades da vida diária. A doença ainda é marcada pela falta de conhecimento pela crença de que alguns sintomas são naturais do processo do envelhecimento.

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O neurologista Antônio Eduardo Damin, especializado em Neurologia Cognitiva e Comportamental pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, esclarece alguns mitos e verdades sobre a doença.

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- O primeiro sintoma do Alzheimer é sempre a perda da memória.

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MITO: apesar de ser o sintoma inicial mais comum, nem sempre a perda da memória é o sintoma que sinaliza o início da doença. Em algumas pessoas os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer podem ser desorientação no tempo e espaço, dificuldade de linguagem , dificuldade para planejar ou resolver problemas mais complexos ou mesmo realizar tarefas corriqueiras, alterações de humor e comportamento dentre outras .


- Esquecer as coisas significa ter a Doença de Alzheimer.

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MITO: Problemas de memória podem estar relacionados a diversos fatores, como outras demências ou até mesmo estresse, ansiedade e depressão. Outras causas de esquecimento podem ser associadas a distúrbios do sono ou uso de medicamentos que afetem a memória. A doença de Alzheimer, em fases iniciais atinge a capacidade de guardar novas memórias e as mais recentes, enquanto memória de fatos acontecidos há mais tempo (como na infância) são preservadas. As pessoas afetadas pela Doença de Alzheimer possuem um quadro progressivo de dificuldade de memória.


- Quem tem Alzheimer não consegue compreender o que se passa ao seu redor.

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MITO: o portador desta doença se mantém consciente do que está acontecendo ao seu redor, apesar das dificuldades de memória e dos outros sintomas. Apenas nos estágios avançados isso pode mudar. O importante é não tratar o idoso com Alzheimer de forma infantilizada. Deve-se preservar seu papel e espaço nas relações familiares.


- Jogos de raciocínio, como palavras cruzadas e sudoku, ajudam a evitar a doença.

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MITO: esse tipo de jogos de raciocínio podem amenizar os sintomas e até ajudar no tratamento. Porém, sua prática não evita que uma pessoa desenvolva ou interrompa a evolução da doença.


- Praticar atividade física é importante para pessoas com Alzheimer.

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VERDADE: exercitar-se pode retardar a manifestação da doença, assim como amenizar seus sintomas, além de melhorar a qualidade de vida do cuidador e paciente. Se o paciente não possui contraindicação à prática de alguma atividade física, esta deve ser incentivada e o sedentarismo evitado. Mesmo em pessoas que não possuem a doença, há estudos sugerindo que a prática regular de atividade física pode contribuir para a prevenção da doença de Alzheimer no futuro.


- A Doença de Alzheimer não tem cura.

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VERDADE: infelizmente a doença não tem cura após seu estabelecimento. Porém, existem tratamentos que retardam sua evolução e outros que minimizam os distúrbios cognitivos, do humor e do comportamento. Alguns medicamentos podem tornar o processo mais demorado ou atacar problemas paralelos da doença, como insônia ou agitação.


- Cuidadores e familiares também precisam de cuidado para conviverem com a doença.

VERDADE: a Doença de Alzheimer exige tanto das pessoas que cuidam dos pacientes que é preciso que elas mantenham-se física e psicologicamente saudáveis para dar conta de uma situação que gera extremo estresse. Tratar do portador de Alzheimer é também cuidar de quem está em torno dele. É importante participar de grupos de apoio, aprender a lidar com a culpa, cansaço, angústia, além de mudanças na rotina e cuidados com o paciente.


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