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Dente do siso, sua extração tardia e suas implicações

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
20 jun 2017 às 16:33
- Reprodução/Pixabay
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Os dentes do siso ou dentes do juízo, como são popularmente chamados, são os terceiros molares na linguagem usada pelos dentistas, e na maioria das vezes têm indicação para extração. Boa parte da população necessita retirar este dente, já que a permanência do mesmo pode implicar em grandes problemas estruturais e de saúde geral. O que acontece é que muitas vezes as pessoas resolvem, por orientação profissional ou por vontade própria, deixar os dentes do siso ficarem na boca "até que lhes deem problema". Daí cria-se uma situação complicada para o paciente e o dentista que terá que extraí-los no momento em que a estrutura óssea foi afetada também. Devido ao possível fato do dente estar comprometido, com cárie ou doença gengival, a área (ferida cirúrgica) torna-se suscetível a várias infecções pós-operatórias tardias.

É comum cirurgiões-dentistas clínicos indicarem aos pacientes que necessitam retirar o dente do siso a extração com profissional especialista, no caso, o cirurgião bucomaxilofacial. A indicação deve-se a dificuldade para a extração, uma vez que esses dentes após os 30 anos de idade estão "soldados" ou "grudados" no osso dos maxilares. Por conta dessa intervenção tardia, a incidência de infecções pós-operatórias é muito maior que nos adolescentes. Outro dado relevante, é que grande parte dos pacientes acima de 60 ou 70 anos, muitas vezes chegam ao consultório sem saber que possuem os terceiros molares e, por isso, é bastante comum ocorrer a degeneração intraóssea e formação de pequenos focos de infecção, que podem comprometer a saúde geral de forma até grave.

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Em 2005, um estudo nos Estados Unidos e Inglaterra mostrou que a presença de focos infecciosos na boca e ossos maxilares estava diretamente relacionada ao aumento da incidência de infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Desta maneira, tornou-se comum por parte dos cardiologistas indicarem, para seus pacientes a ida com maior frequência aos consultórios dos cirurgiões dentistas, para que excluíssem todos os pequenos focos inflamatórios ou infecciosos.

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Normalmente os focos dos problemas bucais são constatados nos dentes do siso inflamados ou com comprometimento pelo acúmulo de placa bacteriana, o que pode acarretar em uma infecção generalizada, até uma implicação maior relacionada as doenças do coração ou derrames, como comprovado pelo estudo citado acima. Assim, cerca de 90% dos cirurgiões dentistas indicam a extração dos terceiros molares, quando comprovada a necessidade do procedimento, é claro. Em nossa opinião esses dentes devem permanecer na boca apenas quando o paciente tiver espaço nas arcadas maxilares e boa higienização. Caso contrário, haverá acúmulo de bactérias que poderá levar a perda inclusive de outros dentes ao lado dos sisos, comprometendo a mordida do paciente (oclusão dentária) e até a estética facial.


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