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Diabéticos que fumam podem enfrentar a Síndrome de Fournier

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
05 out 2017 às 18:29
- Reprodução/Pixabay
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Síndrome de Fournier é um tipo específico de gangrena que acomete os órgãos genitais, principalmente a região do períneo. O quadro é grave e acomete mais homens do que mulheres, embora não seja um problema exclusivamente masculino. Pacientes diabéticos, fumantes, e que ainda têm problemas relacionados à obesidade apresentam risco aumentado para esse tipo de gangrena.

De acordo com Arnaldo Cividanes, médico urologista e diretor técnico do Hospital SAHA, em São Paulo, enquanto o diabetes pode danificar os vasos sanguíneos, reduzindo ou até mesmo interrompendo o fluxo sanguíneo para determinada parte do corpo, o fumo expõe a pessoa a um risco aumentado para gangrena e o excesso de peso também pode comprimir artérias e comprometer o fluxo sanguíneo, piorando o quadro. O médico ainda inclui no grupo de risco aqueles pacientes com imunodeficiência (HIV) e problemas arteriais (aterosclerose).

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"A gangrena pode ser causada por falta de circulação numa determinada área do corpo, que neste caso é a base da região genital, por uma infecção bacteriana que leva à morte do tecido, ou ainda por trauma. Pacientes que se envolveram em acidentes de carro, por exemplo, podem ficar mais suscetíveis a uma profunda infecção bacteriana que provoca gangrena no tecido afetado. Neste caso, a região que inicialmente se apresenta dolorida e inchada pode passar por uma mudança de coloração até que o tecido escureça completamente – sinal de que não está recebendo oxigênio e nutrientes necessários para manter o órgão vivo", diz Cividanes.

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De acordo com o urologista, os primeiros sintomas da Síndrome de Fournier são febre baixa e persistente, mudança de cor na região do escroto, dor súbita na parte do corpo afetada por trauma ou cirurgia, ou espinhas e furúnculos mal tratados. Vale dizer que, pela própria configuração da região escrotal, que tem menor circulação de ar, está submetida a temperaturas mais altas, e exige uma higiene especial, o paciente com fator de risco aumentado tem de estar sempre atento a qualquer tipo de dor ou alteração de cor da pele dessa parte do corpo. "As pessoas pensam que gangrena só acontece em extremidades, nos dedos dos pés e das mãos, mas não é essa a realidade. O tratamento pode incluir uso de antibióticos, terapia com câmara hiperbárica e até cirurgia. Mas vale dizer que o caso é grave, podendo levar à morte um em cada quatro pacientes acometidos por essa síndrome, principalmente quando a infecção se espalha para outros órgãos, provocando septicemia".


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