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Entenda a importância de falar sobre o linfoma de Hodgkin

26 set 2017 às 17:39

Como todo o tipo de linfoma, o Hodgkin acomete inicialmente os linfonodos, pequenos órgãos encarregados da condução do sistema linfático, que produz e transporta as células responsáveis pela imunidade por todo o corpo. Frente à propensão de propagação da doença, é importante que seja diagnosticada com a maior antecedência possível.

"Quando acometidos, os linfonodos aumentam de tamanho e em regiões onde eles se localizam mais superficialmente, tais como pescoço, axilas e virilhas, este aumento fica mais perceptível, fazendo com que o paciente procure atendimento médico e, por sua vez, o médico possa pensar no diagnóstico", explica Dra. Tânia Barreto, gerente médica da Takeda.


Alguns dos principais sintomas da doença são fadiga persistente, suores noturnos, perda de apetite e peso, inchaço dos gânglios e até mesmo maior sensibilidade a ingestão de álcool. A doença acomete, majoritariamente, os homens entre os 15 e 35 anos e não há uma causa específica identificada.


Tratamento
Entre os possíveis caminhos terapêuticos, a quimioterapia costuma ser a primeira opção. Administrada por via venosa, o objetivo é destruir as células tumorais e, em alguns casos, pode ser utilizada juntamente à radioterapia, caracterizada pela emissão de raios com alto teor de energia que irão cessar, ou destruir, estas mesmas células. No caso dos pacientes de Hodgkin, esses raios são direcionados para a área que tem os linfonodos afetados.


Caso estas medidas não sejam efetivas, se recorre ao transplante de células tronco, que tem o intuito de fornecer células saudáveis ao paciente utilizando suas próprias células. Este tipo de transplante se chama autólogo. Caso a doença progrida e ocorra o que é chamado de recidiva, é proposta uma nova linha de tratamento: a terapia-alvo. Se, mesmo assim, a doença continuar progredindo, o próximo passo é um transplante de medula óssea que é feito a partir de um doador. Nesse caso o transplante passa a ser denominado alogênico.

O grande diferencial da terapia-alvo é o direcionamento realizado apenas para as células cancerígenas do Linfoma de Hodgkin. É um tratamento específico que poupa as células sadias, diferentemente da quimioterapia convencional que ataca células doentes, mas também as saudáveis. "O medicamento tem uma distinção importante em sua seletividade no mecanismo de ação, explica Dra. Tânia.


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