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Especialista esclarece

Grávida pode passar vontade?

Redação Bonde com assessoria de imprensa
13 jun 2014 às 11:32
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Mulher grávida deve comer por dois, barriga redonda significa que o bebê é uma menina e barriga pontuda é sinal de menino. Estas são algumas das teorias que mulheres grávidas ouvem dos mais supersticiosos, que tentam orientar a futura mãe sobre como conduzir o período de gestação. Será que essas crenças são reais? Quem tira as dúvidas é Andréa Sincero Sá, ginecologista e obstetra da Clínica Plena. "Na maioria das vezes, estas teorias não possuem base científica e costumam ser passadas dos pais para os filhos a cada geração", explica Andréa.

Algumas destas crenças populares, no entanto, podem ser respaldadas pelo médico durante a gestação. Tomar banho muito quente é uma delas, já que a exposição prolongada a temperaturas acima de 38 graus podem prejudicar o bebê, que não possui mecanismos para controle da temperatura corporal. "O banho morno é o ideal e as saunas devem ser evitadas no período gestacional", orienta.

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Já o ditado de que o formato da barriga demonstra qual será o sexo do bebê é mito. "A estrutura da mãe e o desenvolvimento do bebê é que influenciam no formato da barriga", explica.

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Que grávida nunca ouviu: "se os desejos alimentares não forem realizados, a criança pode nascer com algum sinal". Segundo Andréa, no início da gestação há uma predisposição fisiológica ao desejo de alimentos mais cítricos e a partir do segundo trimestre aos alimentos mais doces. Estudos revelam que os desejos podem ser reflexos das carências nutritivas do bebê, transmitidos via placenta até o cérebro da mãe. "Se o bebê necessita de carboidrato, a mensagem será levada ao cérebro da mãe, que irá interpretar esse sinal em formato de algum alimento com carboidrato", revela a ginecologista.

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Relações sexuais


Outras dúvidas frequentes dizem respeito a manter relações sexuais durante o período gestacional e algumas pessoas afirmam que o feto consegue sentir quando o ato é realizado. "É mito, pois o feto está dentro do útero da mãe e não no canal vaginal, onde é realizada a penetração. Relações sexuais, em gestações de baixo risco, são muitos saudáveis para o casal", explica a ginecologista.

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Algumas situações contraindicam a atividade sexual, como nos casos em que a gestante apresente sangramento vaginal ou placenta baixa – quando a placenta fica na parte inferior do útero –, por exemplo, ela está proibida de fazer sexo. "A prática nesta situação pode estimular a mais sangramento e contração uterina, podendo desencadear parto prematuro", orienta Andréa.


Para toda gestação


A obstetra detalha que, durante a gravidez, a mulher passa por várias mudanças fisiológicas: o útero aumenta de volume, os níveis hormonais sobem e o volume de sanguíneo dobra. "Se a mãe está saudável o bebê geralmente também estará, por isso é importante se alimentar corretamente e praticar exercícios físicos", finaliza a especialista.

A necessidade extra de nutrientes para o desenvolvimento do bebê não confirma o ditado de que a mãe deve "comer por dois". A orientação da especialista é para que a gestante tenha um acréscimo de 300 a 600 calorias na dieta diária, que deve ser fracionada em seis porções.


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