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Infecção urinária na infância: prevenção e cuidados essenciais

Redação Bonde com assessoria de imprensa
18 mar 2014 às 16:14
- Reprodução
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Choro na hora de fazer xixi, febre, falta de apetite, peso abaixo do normal, odor forte na urina ou presença de sedimento. Esses são os sintomas que acometem as crianças com infecção urinária, mais comum em meninos no primeiro ano de vida e em meninas na idade pré-escolar e escolar. O acompanhamento deve ser realizado com o pediatra, pois quando não bem tratado, esse incômodo pode ocultar má-formações do trato urinário que acarretam quadros de insuficiência renal, necessitando de diálise e transplante.

As causas da infecção urinária variam de acordo com o sexo e a faixa etária. Segundo Dr. Núncio Vicente De Chiara, responsável pelo Setor de Urologia Pediátrica do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo, a disfunção não é comum em recém-nascidos, portanto, quando ocorre, deve-se pensar numa má-formação do trato urinário. "Embora, hoje a maioria dessas má-formações já sejam diagnosticadas durante a gestação pelo exame ultrassonográfico da gestante, muitas podem passar despercebidas e são diagnosticadas nos primeiros meses de vida por ocasião de uma infecção urinária. Em geral, são quadros graves, que necessitam de internação hospitalar".

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Já em crianças maiores, a infecção em meninas é devida, na maioria das vezes, por contaminação da bexiga e uretra por bactérias que são comuns nas suas próprias fezes ou por um hábito inadequado, como segurar a urina muito tempo ou até mesmo ir ao banheiro com frequência exagerada. "Nessas pacientes, deve-se estimular para que urinem quando tiverem vontade, não inibindo o desejo miccional, e, se possível que não fiquem mais que três horas sem urinar. Associar uma higiene adequada, preferencialmente lavando o períneo após as evacuações e de frequentarem praia ou piscina", recomenda Dr. Núncio.

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Nos meninos, é importante verificar se não apresentam fimose, que, de acordo com o especialista, é a fonte de proliferação de bactérias que causam infecção urinária. "A prevenção é a higiene adequada no banho e, quando a fimose dificulta o processo, há indicação de operação".

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Sintomas variam com a idade


De acordo com Dr. Núncio, nos bebês até um ano, os sinais mais frequentes do problema são febre, falta de apetite e dificuldade para ganhar peso, e, mais raramente, odor forte na urina e presença de sedimento. Em poucos casos ocorre dor para urinar exteriorizada pelo choro.

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Nas crianças maiores, a dor no momento de fazer xixi é o sintoma mais relatado, além de baixo ventre dolorido e urina com odor forte e sedimento. Quando essas manifestações também são acompanhadas de febre, a infecção deve ser considerada grave, pois pode haver comprometimento renal.


"Na suspeita de infecção urinária, o pediatra deve ser sempre consultado, pois somente o médico tem condições de avaliar adequadamente o paciente, confirmar o diagnóstico, pesquisar o motivo e tratar. Dessa forma, podem ser evitadas ou minimizadas significantemente as complicações futuras", alerta o especialista.

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Tratamento


A infecção urinária infantil é inicialmente tratada com a ingestão de antibiótico. Quando o fator é uma má-formação do trato urinário, além do medicamento, é indicada a cirurgia. O procedimento cirúrgico também é recomendado para meninos que possuem fimose, que dificulta a limpeza, o que pode acumular as bactérias causadoras da doença.

"Vale ressaltar que assim como o pediatra é importante no diagnóstico e tratamento da infecção urinária, o cirurgião pediatra especializado em Urologia Pediátrica é quem deve acompanhar as crianças portadoras de má-formações", completa Dr. Núncio.


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