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Mitos e verdades sobre o consumo de álcool

Redação Bonde com assessoria de imprensa
26 fev 2014 às 14:23
- Divulgação
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Períodos festivos, como o carnaval, tendem a ser implicadores no aumento do consumo de álcool. Com isso, inúmeros problemas podem ser acarretados, como o risco de acidentes, por exemplo.

Por isso, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), esclarece alguns mitos sobre o consumo de álcool para que os foliões possam aproveitar o carnaval sem colocar em risco sua vida, ou a de outros.

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Quais os desafios de fazer uma vacina chegar à população?


Mito. Só há uma maneira de se restabelecer da embriaguez: esperar que o álcool seja eliminado normalmente pelo processo de metabolização realizado pelo fígado. O organismo demora, em média, de 1 a 3 horas para metabolizar uma dose* de álcool. Além disso, como o álcool por si mesmo induz a desidratação, durante e /após seu consumo, é essencial reidratar-se. Estima-se que o consumo de 50 g de álcool em 250 ml de água (aproximadamente 4 doses) causa a eliminação de 600 a 1000 ml de água em algumas horas: o álcool é diurético (por diminuir a concentração de vasopressina, ou hormônio antidiurético) e alguns de seus efeitos, como suor, vômito e diarreia (comuns na ressaca), ainda promovem mais perda de água no organismo.

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Cerveja e vinho são menos "perigosos" que os destilados?


Mito. O tipo de bebida não é o fator mais importante para evitar a intoxicação aguda pelo álcool, mas sim como e quanto está consumindo (por exemplo, a quantidade e frequência do consumo, se a pessoa bebe durante as refeições, sozinho ou acompanhado). Assim, ao consumir grandes quantidades de uma bebida que possui baixo teor alcoólico, terá praticamente o mesmo efeito se ingerisse pequenas quantidades de uma bebida com maior teor alcoólico.

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Mesmo em doses pequenas, o álcool pode causar problemas; por isso, menores de idade não devem consumi-lo?


Verdade. Não é recomendado que menores de 18 anos bebam principalmente porque seu Sistema Nervoso Central (SNC) ainda está em desenvolvimento. Desta maneira, suas vias neuronais encontram-se suscetíveis aos danos causados pelo álcool, levando ao comprometimento de várias funções. Inclusive, o uso antes dos 15 anos de idade é ainda mais preocupante por ser um indicativo de maior risco para o desenvolvimento de abuso e dependência do álcool.

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Misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho e destilados, leva à embriaguez mais rapidamente do que o consumo de apenas um tipo de bebida?


Mito. O nível de álcool no sangue é que determina o nível de sobriedade ou intoxicação alcoólica do indivíduo;. Por isso, a quantidade de doses que a pessoa ingere é que vai determinar a quantidade de álcool em seu sangue, e não o tipo de bebida.

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Outros esclarecimentos também são importantes para evitar o consumo prejudicial de bebidas alcoólicas:


A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que não existe um nível seguro para o consumo de bebidas alcoólicas, visto que há indivíduos adultos que, mesmo consumindo o álcool moderadamente, estarão mais vulneráveis a apresentar problemas decorrentes da bebida. Isso ocorre porque há pessoas com maior predisposição para o desenvolvimento de certos tipos de doenças hepáticas ou que possuem familiares com a dependência do álcool e que, por isso, devem ter cuidado com o consumo do álcool em qualquer quantidade ou frequência. Além disso, há risco de problemas de saúde, especialmente, se o indivíduo bebe mais de 2 doses por dia ou não deixa de beber pelo menos dois dias na semana.

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A OMS ainda recomenda que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser feito se a pessoa estiver grávida ou amamentando, for dirigir, operar máquinas ou realizar outras atividades que envolvam riscos, apresentar problemas de saúde que podem ser agravados, fizer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool ou não conseguir controlar seu consumo.


Como citado anteriormente, vale ressaltar que o uso de álcool também não é recomendado para crianças e adolescentes, quando o sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento e, portanto, suas vias neuronais encontram-se mais suscetíveis aos efeitos causados, podendo levar ao comprometimento de várias funções.

Para aproveitar a folia com responsabilidade e segurança, a principal recomendação do CISA é que as pessoas não se arrisquem: evitem abusos e não se esqueçam das consequências do uso indevido do álcool. Estas atitudes, sem dúvidas, proporcionarão um carnaval mais seguro e alegria garantida.


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