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O que é psoríase?

Redação Bonde
04 dez 2015 às 15:37
- Divulgação
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Ainda que não haja uma causa definida para a psoríase, mas uma predisposição - em 1/3 dos casos, por conta de herança genética, e em 2/3, por razões desconhecidas -, alguns fatores podem desencadear a doença nos indivíduos já predispostos.

De acordo com o dermatologista Marcelo Arnone, em primeiro lugar está o estresse e outros distúrbios emocionais. Em segundo, estão alguns medicamentos, que têm relação com o surgimento e até com o agravamento da psoríase: os anti-inflamatórios não hormonais, os corticoides e o lítio, um medicamento usado para doenças psiquiátricas. Além disso, o especialista explica que a psoríase não é contagiosa e tende a se manifestar na vida adulta, mesmo encontrando-se no organismo da pessoa ao longo de sua vida.

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SINTOMAS
O sintoma mais comum da psoríase é a presença de manchas vermelhas no corpo, ou mesmo lesões mais graves, que descamam. Tais lesões surgem frequentemente nos cotovelos, joelhos e no couro cabeludo, mas, em alguns casos, podem atingir grandes partes da superfície da pele. Elas podem ser assintomáticas, ou seja, não apresentam nenhum sintoma específico, como dor, ardor e coceira, mas a maior parte dos pacientes se queixa desses incômodos. Um detalhe importante diz respeito à manipulação dessas lesões: mesmo os pacientes que não sentem desconforto frequentemente tentam descamá-las por conta própria, agravando o estado delas e prejudicando o quadro geral da doença.

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Por outro lado, segundo o especialista, outro sintoma que na maioria das vezes torna-se um transtorno é o impacto psicossocial que a psoríase provoca. Como as lesões estão presentes, são crônicas e geralmente ficam em áreas aparentes, a pessoa acaba se sentindo extremamente constrangida diante dessa exposição, que às vezes é inevitável. Muitos pacientes tentam esconder essas feridas, desencadeando um processo torturante que piora quando não é possível cobri-las. Assim, é uma doença que pode afetar gravemente a autoestima e, consequentemente, as relações e a maneira de viver de quem a tem.

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DIAGNÓSTICO
O diagnóstico, na maioria das vezes, é clínico. Segundo Marcelo, o médico dermatologista faz o exame clínico, conversa com o paciente, obtém um histórico e chega ao diagnóstico de psoríase. Caso o profissional não identifique a doença de imediato, o que é raro, uma biópsia pode ser solicitada.


TRATAMENTO
Há quatro tipos de tratamento para a psoríase:

Tratamento tópico, feito com aplicação local do medicamento, que pode ser em creme ou pomada;
Tratamento sistêmico, em que os remédios são administrados via oral;
Tratamento biológico, que consiste na aplicação intravenosa ou subcutânea do medicamento;
Fototerapia, na qual feixes de luz ultravioleta são irradiados sobre a pele.
Quando a doença ocorre nas regiões mais comuns, Marcelo explica que os dermatologistas geralmente tentam prescrever exclusivamente o tratamento tópico, já que é mais seguro, pois causa menos efeitos colaterais. Dentre eles, os mais utilizados são os corticoides, que são anti-inflamatórios, e os análogos da vitamina D, que agem diretamente sobre as células que estão sofrendo a ação do sistema imunológico. Existe, inclusive, um medicamento local considerado altamente efetivo, que combina as duas substâncias na mesma pomada.
(com informações do site Personare)


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