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Respeito as escolhas

Parto normal e respeito ao direito das mulheres devem ser valorizados

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
26 mai 2017 às 14:45
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A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) defende a valorização do parto normal e o respeito ao direito de as mulheres escolherem onde, como e com quem querem ter seus filhos, mediante um amplo acesso a informações sobre os riscos dos procedimentos envolvidos.

"Sabemos que o Brasil vive uma epidemia de partos cesárea, alcançando números alarmantes e que não são motivo de orgulho. As razões para essa distorção são variadas, mas certamente passam pela pouca capacidade que o atual modelo médico-hospitalar tem para lidar com a imprevisibilidade e com os valores dos pacientes, especialmente com os valores das mulheres", explica Daniel Knupp, secretário da entidade.

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O especialista acredita que frequentemente a opção pela cesárea é motivada por argumentos sem fundamento científico, mitos que se criam para justificar a má prática. "Não é raro que se extrapolem os limites da ética na relação com as mulheres. Infelizmente, muitos desses mitos se propagam em nossa sociedade, levando algumas mulheres a uma opção equivocada pelo parto cesárea", comenta Knupp.

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Desse modo, a SBMFC entende que quaisquer estímulos ao parto normal, como as s medidas do Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, são bem-vindos e que todos os esforços necessários devem ser tomados para que as medidas resultem no efeito esperado.


Quem é o médico de família e comunidade (MFC)?
A medicina de família e comunidade é uma especialidade médica, assim como a cardiologia, neurologia e ginecologia. O MFC é o especialista em cuidar das pessoas, da família e da comunidade no contexto da atenção primária à saúde. Ele acompanha as pessoas ao longo da vida, independentemente do gênero, idade ou possível doença, integrando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Esse profissional atua próximo aos pacientes antes mesmo do surgimento de uma doença, realizando diagnósticos precoces e os poupando de intervenções excessivas ou desnecessárias.

É um clínico e comunicador habilidoso, pois utiliza abordagem centrada na pessoa e é capaz de resolver pelo menos 90% dos problemas de saúde, manejar sintomas inespecíficos e realizar ações preventivas. É um coordenador do cuidado, trabalha em equipe e em rede, advoga em prol da saúde dos seus pacientes e da comunidade. Atualmente há no Brasil mais de 3.200 médicos com título de especialista em medicina de família e comunidade.


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