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Quais são as principais causas do zumbido?

Redação Bonde
08 abr 2016 às 16:03
- Divulgação
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Muitas pessoas sofreram, ou ainda sofrem, com o zumbido insistente no ouvido sem a existência de uma fonte sonora. Segundo a Associação Americana de Zumbido (ATA, em inglês), 20% das pessoas convivem com o problema. Já entre os idosos acima dos 70 anos, o número sobe para 25%.

Há zumbido agudos e graves, semelhantes a barulhos como apito, chiado, cachoeira, panela de pressão, motor e grilo. O incômodo é comum depois que um indivíduo frequenta ambientes ruidosos, como festas e shows, que podem destruir as células do ouvido. Caso o ruído permaneça no dia seguinte ao evento, é preciso procurar um médico. "O zumbido costuma ser consequência da perda de audição. Ele é uma tentativa do sistema responsável pela audição em compensar a falta do estímulo que deveria estar presente", explica o otorrinolaringologista Rinaldo Lopes de Melo ao site Veja

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Causas - Além da perda de audição, doenças neurológicas, acúmulo de cera no ouvido, depressão e dieta inadequada estão entre as causas do problema. No caso dos fatores fisiológicos, a sensação é desencadeada por falhas na vascularização do ouvido. Com a passagem sanguínea insuficiente, as células têm menos oferta de oxigênio e não conseguem se nutrir adequadamente, o que prejudica o metabolismo da região. Já a depressão altera os neurotransmissores responsáveis pela audição.

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Outra causa é o uso excessivo de medicamentos como ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios e antibióticos. "Essas drogas podem prejudicar a irrigação sanguínea na orelha interna ao promover a vasoconstrição ou modificar a oferta de nutrientes para as células da região ao alterar o metabolismo de carboidratos e lipídeos", explica Estelita Betti, otorrinolaringologista.

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Tratamento - De acordo com Lopes de Melo, não existe um único tratamento eficaz para todos os tipos de zumbido. "Algumas medidas diminuem e eliminam o problema. O sucesso do tratamento depende das causas do zumbido e da resposta individual", diz Lopes de Melo.


As terapias mais utilizadas são à base de medicamentos - vasodilatadores, anticonvulsivantes, ansiolíticos ou antidepressivos -, uso de aparelhos de amplificação sonora, estimulação magnética transcraniana e a chamada Tinnitus Retrainig Therapy (TRT), que consiste em habituar o paciente a conviver com o som a ponto de não notá-lo. Em casos de depressão, recomenda-se acompanhamento psicológico..

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Confira as principais causas:


Depressão
A depressão causa zumbido por alterar os níveis dos neurotransmissores responsáveis pela audição. "Estudos mostram que até 60% dos pacientes com zumbido crônico têm depressão e 45% apresentam ansiedade. Por isso, uma abordagem psicológica e psiquiátrica muitas vezes é fundamental no tratamento do zumbido", diz Rinaldo Lopes de Melo, otorrinolaringologista do Hospital Norte D’Or, no Rio de Janeiro. O efeito pode ser o inverso, quando o zumbido desencadeia sintomas depressivos. Nesse caso, o tratamento precoce contra o problema auditivo ajuda a prevenir a depressão.

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Doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares, como hipertensão e arteriosclerose, prejudicam a irrigação dos vasos sanguíneos do ouvido, conforme explica Rubens Vuono de Brito Neto, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês. Consequentemente, não chegam nutrientes suficientes às células da região, que compensam a falta de estímulo auditivo com o zumbido.


Perda de audição
A perda de audição sinaliza que as células do ouvido se lesionaram. "Isso pode acontecer, por exemplo, depois de uma exposição a barulhos intensos", explica Estelita Betti, otorrinolaringologista do Hospital Albert Einstein. Nesse caso, o sistema responsável pela audição tenta compensar a falta de estímulo auditivo com o zumbido. Pessoas que apresentarem zumbido constante devem procurar um médico para receberem o tratamento adequado.

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Diabetes
Um alto nível de insulina também pode causar a perda de audição, por prejudicar os estímulos elétricos das vias neurais, responsáveis por enviar a informação do ouvido para o cérebro. Ter o diabetes controlado é ponto chave para o zumbido não ocorrer nesse caso.


Dores no pescoço
Dores na região do pescoço provocadas por tensão ou ansiedade, por exemplo, fazem com que o corpo libere substâncias estimulantes para atenuar o problema. Essa ação, no entanto, também estimula as vias auditivas e provoca o zumbido. Fisioterapia e massagem são formas de atenuar essas dores e diminuir o risco de zumbido.

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Café
Por ser uma substância estimulante, a cafeína, presente no café e em chás, pode aumentar a intensidade da atividade das células auditivas, lesionando-as e desencadeando o zumbido.


Cera acumulada no ouvido
O acúmulo excessivo de cera nos ouvidos dificulta o trabalho das células auditivas. "Nesses casos, a remoção da cera e o tratamento da infecção na maioria dos casos acabam com o problema", explica Rinaldo Lopes de Melo.

(com informações do site Veja)


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