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CEFALÉIA

Quando as dores de cabeça podem ser sintomas graves?

Sua Saúde-Folha de Londrina
07 jul 2009 às 22:02

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A história do evento, o exame clínico e complementares estabelecerão diretrizes visando o tratamento adequado para cada problema. - Reprodução
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Cefaléia (dor de cabeça) é uma das queixas mais comuns da prática médica em geral e não apenas do dia-a-dia do neurologista. Dor de cabeça não é uma doença, mas um sintoma de que algo errado está acontecendo. O cérebro e os ossos do crânio não doem. As estruturas sensíveis à dor são nervos sensitivos da face, que circundam o cérebro, e seus envoltórios (meninges), estas circundam os ossos, músculos e vasos sangüíneos. As alterações dessas estruturas causam dor.

É curioso quando atendemos um paciente e o questionamos se apresenta dor de cabeça e ele nos diz: ‘Ah, doutor, tenho aquela dorzinha de cabeça normal’. Eu costumo perguntar: ‘É normal ter dor de cabeça? Como é uma dor de cabeça normal?’ O exemplo mostra como é comum a cefaléia em nosso meio. Quando devemos nos preocupar? Quando há necessidade de auxílio médico? Toda dor de cabeça merece atenção especial. Esta ‘dor normal’ que muitos mencionam pode não ser algo grave, mas merece investigação e tratamento adequado para que se certifique da sua benignidade (ou não).

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Todavia, em alguns momentos, a avaliação médica se faz imperiosa, já que pode se tratar de algo mais sério. Menciono situações nas quais o atendimento médico é necessário: crianças com dores de cabeça recorrentes; dor de cabeça de início súbito e intensa; dor de cabeça associada à febre, convulsões e endurecimento de pescoço (avaliação imediata); cefaléia associada à confusão ou perda de consciência; cefaléia persistente e freqüente; dor que não cede ao uso de medicamentos; dor acompanhada de náuseas e vômitos; dor que surge após trauma de crânio; quando há alteração visual ou auditiva; dor que tem aumentado em intensidade; pacientes que não costumam sentir dor e passam a ter, principalmente após os 50 anos; dor que acaba interferindo na qualidade de vida da pessoa. Apesar de ser freqüente e muitas vezes sem gravidade, quando houver quaisquer dos eventos mencionados, há necessidade de consultar o médico. A história do evento, o exame clínico e complementares estabelecerão diretrizes visando o tratamento adequado para cada problema.

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