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RETENÇÃO URINÁRIA

Segurar a urina por muito tempo pode ser prejudicial?

Sua Saúde-Folha de Londrina
26 out 2009 às 19:40
- Reprodução
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A resposta pode ser respondida apenas com um sim. Mas vamos entender por que e qual o tipo de pessoas que podem ter mais prejuízos. A ciência, cada vez mais, descobre a complexidade da bexiga. Há alguns anos, imaginava-se que este órgão funcionasse somente como um reservatório de urina, expulsando-a de acordo com as ordens cerebrais. A percepção da bexiga cheia aconteceria por estímulos de seu nervo até a medula, e daí para o cérebro. Este, por sua vez, emitiria uma mensagem, liberando a contração vesical, ou mantendo-a relaxada até o momento adequado de esvaziamento.

Atualmente, sabemos que existem pelo menos uma dezena de substâncias que influem nessa rede de transmissão e que por meio das paredes da bexiga uma série de substâncias são absorvidas e células de defesa migram para a sua proteção.

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Como a bexiga é um órgão oco, seus vasos sanguíneos correm através de suas paredes e são apertados toda as vezes em que ela está muito cheia. Assim, as substâncias que regulam a contração da bexiga, as células de defesa e o oxigênio fluem em menor quantidade quando a bexiga está muito cheia.

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Para a maioria das pessoas, a retenção de urina voluntária não chega a causar o mau funcionamento da bexiga, pois a pessoa começa a sentir dores e urgência miccional. Porém, existem doenças neurológicas, ou dos órgãos urinários, que provocam retenções urinárias crônicas, alterando o funcionamento do músculo da bexiga de modo irreversível.

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Por estarem mais sujeitas a infecções urinárias, as mulheres são mais afetadas pela retenção da urina. O ato de urinar é uma das principais defesas contra as infecções urinárias, lavando a bexiga das bactérias indesejadas que penetraram no seu interior. Quanto mais uma mulher urina, mais se protege das bactérias, em geral intestinais, que podem proliferar na vagina e invadir a bexiga.


Existe mais risco para a saúde da mulher em reter a urina do que em urinar em banheiros públicos. O ideal é que se urine sempre antes da sensação dolorosa surgir, ou seja, apenas com a percepção de que a bexiga está cheia.

Sílvio Henrique Maia de Almeida, urologista


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