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Entenda por quê

Síndrome do Pânico atinge mais pessoas jovens e produtivas

Redação Bonde com assessoria de imprensa
29 abr 2014 às 10:41
- Divulgação
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A Síndrome do Pânico, recentemente reclassificada como "transtorno do pânico" é um mal que pode atingir muitas pessoas, de diversas idades. O distúrbio se caracteriza por crises súbitas de terror sem motivo aparente.

Segundo Priscila Gasparini Fernandes, psicóloga e doutora em psicanálise, a pessoa que sofre do transtorno, com o tempo, vai desenvolvendo diversas fobias de hábitos simples como dirigir, entrar em elevadores, dentre outros. Sem o diagnóstico preciso e o tratamento adequado os níveis de ansiedade e as crises vão se agravando.

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Naturalmente, em uma situação real de perigo, o corpo lança sinais de que está se preparando para a situação em questão: pupilas dilatadas, coração acelerado, suor e respiração ofegante são alguns deles. Já na síndrome do pânico, a pessoa está relaxada, em casa, sem nenhum motivo claro que desencadeie esses sinais. "Mas o cérebro ativa o mecanismo de alerta indevidamente, e surgem todos aqueles sintomas sem que haja uma causa real, e o individuo, em muitos casos, não identifica o primeiro pânico, apaga da memória até como defesa", explica Priscila.

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Quais são os sintomas?


O distúrbio faz com que o corpo do indivíduo se descontrole, acarretando a liberação de adrenalina pelas glândulas suprarrenais, resultando no pânico que, por sua vez, ativa mais ainda a adrenalina. Segundo a psicóloga, alguns sintomas comuns são: sudorese, tremores, falta de ar, dor no peito, palpitações, náuseas, tontura, formigamento nos membros, medo de morrer ou enlouquecer e calafrios.

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População mais atingida


De acordo com Priscila, a população mais acometida pelo mal são pessoas de 21 a 40 anos com uma vida profissional encaminhada. São pessoas produtivas, com várias responsabilidades, autoexigentes, criativos, perfeccionistas, de pensamento rígido e tendência a ignorar necessidades físicas do corpo. Isso tudo faz com que o estresse seja muito mais comum na rotina, aumentando significativamente a atividade em determinadas regiões do cérebro, podendo resultar no transtorno do pânico.

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Priscila ainda afirma que o abuso de remédios e drogas podem interferir no distúrbio. "Alguns remédios para o emagrecimento como anfetaminas ou o consumo de drogas podem aumentar a atividade cerebral e o medo promovendo alterações químicas que podem levar ao transtorno do pânico", explica.


Tratamento

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O primeiro passo é restabelecer o equilíbrio bioquímico central do paciente. "Feito isso através de medicamentos seguros, preparamos a pessoa para que ela possa enfrentar seus limites e os problemas do cotidiano de uma maneira menos estressante. Após isso, estabelecemos junto com o paciente uma nova forma de viver, onde se priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio pessoal. Uma abordagem psicoterapêutica específica, onde haja um processo de empatia e confiança entre psicólogo e paciente, garante um bom resultado", explica a especialista.


Como familiares e amigos podem ajudar o paciente?

É preciso ser compreensivo, segundo Priscila. "Ter paciência com a pessoa e entender que ela está doente, que realmente está incapacitada de exercer algumas atividades. Não menospreze o problema e não tente incentivá-la com pressões grosseiras. Isso não ajudará em nada. Ao contrário, a pessoa irá se frustrar mais ainda, se sentindo incapaz e com a autoestima baixa", aconselha.


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