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ONU diz que ainda acredita em compromisso da Síria com processo de paz

Agência Brasil
15 mai 2017 às 14:13
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O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Staffan de Mistura, disse nesta segunda-feira (15) ainda ter confiança no compromisso do regime sírio para com as negociações que estão sendo desenvolvidas em Genebra visando buscar um acordo de paz com a oposição no país. A afirmação se deu em resposta às declarações no sentido contrário dadas pelo presidente sírio Bashar al-Assad. As informações são da agência EFE.

"Não quero fazer comentários a respeito das declarações feitas pelo presidente Assad. O que posso dizer é que sua delegação chegou (a Genebra) e tem a autoridade para ter conversas sérias", afirmou Mistura, em uma coletiva de imprensa na véspera do início da sexta rodada de negociações de paz.

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Ao ser perguntado sobre as afirmações que Assad fez em entrevista à emissora bielo-russa ONT TV na qual ele disse que "não há nada de substancial nas reuniões de Genebra" e que são encontros "puramente para a imprensa", de Mistura respondeu que a delegação estava em lá "para trabalhar".

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"Por que o presidente Assad enviaria a Genebra, para várias rondadas, uma delegação de 15 ou 18 pessoas encabeçadas por um embaixador altamente experiente, como é o embaixador sírio perante a ONU, Bashar Jaafari, para abordar questões do processo político se não estivesse interessado e potencialmente envolvido no diálogo de paz?", questionou Mistura.

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Quatro pilares


O mediador adjunto das Nações Unidas, Ramzy Ezzeldin Ramzy, que acaba de voltar de uma viagem a Damasco, explicou que o regime confirmou as quatro temáticas da agenda e disse que é possível progredir mais em uns do que em outros.

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Os quatro pilares são: 1. a criação de um governo crível, inclusivo e não sectário; 2. estabelecer um calendário e processo para a elaboração de uma nova Constituição; 3. promover eleições livres e justas supervisionadas pela ONU; e 4. promover uma governança de segurança, o combate ao terrorismo e medidas de criação de confiança.


"O que escutei em Damasco é que eles abordarão de maneira construtiva qualquer proposta que façamos e não tenho nenhum motivo para duvidar disso quando nos reunirmos com os representantes do governo sírio amanhã. Eles estão envolvidos no processo de Genebra e nos disseram que querem trabalhar conosco no processo político", informou Ramzy.

Staffan de Mistura explicou que todos os convidados estarão na sexta rodada de negociações.Ou seja, o governo sírio e as oposições política e militar que já participaram dos encontros anteriores. O objetivo desta nova rodada, que começará amanhã e terminará na próxima sexta-feira ou sábado, dependendo dos avanços, é entrar em um diálogo mais "pragmático", mas ainda indireto com as partes e retomar o diálogo após a pausa do início do Ramadã (mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual).


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