Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Saiba mais

Lula chama Bolsonaro de 'covardão' e diz que agora há certeza sobre tentativa de golpe

Renato Machado - Folhapress
18 mar 2024 às 12:10
- Reprodução/ Twitter
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Lula (PT) afirmou nesta segunda-feira (18) que agora se tem certeza sobre o que antes se falava como "insinuação" em golpe contra a democracia brasileira. Segundo ele, hoje se tem certeza que o Brasil viveu um sério risco de uma ruptura democrática.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Ex-procurador

Deltan Dallagnol diz que não está inelegível e articula se lançar a prefeito de Curitiba

Imagem de destaque
Eleições 2024

Pré-candidatura de Turini a Prefeitura de Londrina deve ser 'vitrine' do MDB no Paraná

Imagem de destaque
Tração animal

Vereadores votam contra Projeto de Lei que proíbe carroças em Londrina

Imagem de destaque
Comemoração

Festa de 94 anos de Sarney reúne ministros e líderes do Congresso em Brasília

"Se há três meses, quando a gente falava em golpe, era apenas insinuação, hoje temos certeza que esse país viveu um sério risco", afirmou o presidente. "Quem tinha dúvida, agora pode ter certeza que por pouco a gente não voltou aos tempos tenebrosos nesse país", completou.

Publicidade


Em fala na abertura de reunião ministerial no Palácio do Planalto, Lula também chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "covardão" por não ter levado adiante seus planos.


Na semana passada, a divulgação de 27 depoimentos dados por militares, políticos e ex-assessores de Bolsonaro reforçou a suspeita investigada pela Polícia Federal sobre a atuação do ex-presidente no comando de uma trama no final de 2022 para mantê-lo no poder e evitar a posse de Lula.

Publicidade


Duas figuras-chave, os então comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, fizeram afirmações à PF que implicam não só Bolsonaro, mas também seu ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira, e o então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos.


Os depoimentos dos dois comandantes trazem mais detalhes de reuniões e pressões que apontam para uma discussão na alta cúpula da gestão Bolsonaro para a adoção de medidas de exceção que incluiriam a prisão de autoridades, como o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.

Publicidade


Bolsonaro já foi condenado pelo TSE por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral, por exemplo, e é alvo de diferentes outras investigações no STF. Neste momento, ele está inelegível ao menos até 2030.


Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, o ex-presidente poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

Publicidade


Bolsonaro ainda não foi indiciado por esses delitos, mas as suspeitas sobre esses crimes levaram a Polícia Federal a deflagrar uma operação que mirou seus aliados em fevereiro.


As próximas etapas são a finalização da investigação pela PF, análise da PGR (Procuradoria-Geral da República) e definição por parte do STF se Bolsonaro se transforma em réu para ser julgado em seguida pelo plenário. Caso não se justifique uma preventiva até lá, a eventual prisão dele ocorreria somente após essa última etapa, caso condenado.

Publicidade


O encontro desta segunda-feira com os ministros do governo acontece em meio à elevação da pressão do mandatário por mais resultados, após a queda na sua popularidade. Pesquisa divulgada pelo Ipec no início do mês mostrou piora nos índices de aprovação de Lula.


Consideram a administração ótima ou boa 33%, ante 38% na pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023. Outros 33% avaliam a gestão regular, e 32% veem como ruim ou péssima, uma oscilação positiva de dois pontos em relação aos dados anteriores.


O Palácio do Planalto também busca responder à essa queda de popularidade, tendo em vista a realização das eleições municipais, em outubro.


Imagem
Michelle Bolsonaro e Rosangela Moro podem disputar vaga ao Senado pelo Paraná
A possibilidade de cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) abriu uma temporada de movimentações nos partidos que poderá trazer até a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para disputar um cargo pelo Paraná
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade