Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Próxima quarta

PEC das drogas entra na pauta de comissão do Senado

Thaísa Oliveira - Folhapress
08 mar 2024 às 20:03
- Jefferson Rudy/Agência Senado
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que criminaliza o porte de drogas foi incluída na pauta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado da próxima quarta-feira (13).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Agora SPVAT

Deputados federais de Londrina discordam sobre retorno do DPVAT

Imagem de destaque
'Bluesky'

Lula adere a rede rival de Musk após movimento da esquerda contra X

Imagem de destaque
Briga de engravatados

Após ser chamado de ‘incompetente’ na ExpoLondrina, ministro de Lula reage

Imagem de destaque
Entenda

STF forma maioria para ampliar foro especial, mas Mendonça interrompe julgamento

A oposição voltou a cobrar a votação da PEC diante da retomada do julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que pode descriminalizar o porte de drogas para uso pessoal. A sessão foi suspensa na quarta (6) depois que o ministro Dias Toffoli pediu mais tempo para analisar o caso.

Publicidade


A PEC em tramitação no Senado estabelece, no texto da Constituição, que é crime o porte e a posse de drogas, independentemente da quantidade e da substância.


A proposta foi apresentada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em setembro do ano passado, com o aval de outros 30 senadores. O relator do texto, senador Efraim Filho (União Brasil-PB), já apresentou parecer favorável.

Publicidade


"A sociedade brasileira não está preparada para essa liberação. E os equipamentos de saúde do país, casas de reabilitação, não suportam esse aumento de demanda diante do aumento da dependência", disse o senador à imprensa nesta quinta (7).


Na quarta, logo após a interrupção do julgamento, Pacheco reforçou o apoio à PEC e disse que a eventual decisão do STF pela não descriminalização seria bem vista pelo Congresso.

Publicidade


Na véspera, o presidente deixou a possibilidade de votação da emenda no ar e disse que era preciso esperar o Supremo concluir o julgamento.


Interlocutores do presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmam que o senador não quer que o Senado deixe de votar a PEC apenas por medo de que a aprovação crie um novo mal-estar com o Supremo.

Publicidade


No ano passado, a Casa aprovou uma proposta que limita decisões monocráticas em tribunais superiores, além do marco temporal para demarcação de terras indígenas -indo na contramão do que havia decidido o STF. A iniciativa também foi patrocinada por Pacheco e Alcolumbre.


Questionado sobre a PEC nesta quinta, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que não sabe se o governo vai se posicionar sobre o tema. O governo também se absteve durante a votação do projeto que acaba com as saídas temporárias de presos.


"A gente não tem uma posição firmada de governo. E os partidos, evidentemente, cada um terá uma posição. Esse é o tipo de tema que não adianta querer unidade da base porque vai ter partido que vai defender uma coisa e partido que vai defender outra", disse.


O placar no STF está em cinco votos a três pela descriminalização do porte de maconha. Nesta quarta, André Mendonça e Nunes Marques se juntaram a Cristiano Zanin e votaram contra a descriminalização.
Já o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber (já aposentada) e Gilmar Mendes votaram, em sessões anteriores, a favor da descriminalização da maconha para uso pessoal.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade