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Qualidade de vida

Como é viver na cidade mais cara do mundo?

Redação Bonde
12 abr 2016 às 18:15
- Reprodução
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Imagine uma metrópole em que o tráfego flui rapidamente em vias cercadas de verde; onde ruas são limpas e sua conservação é praticamente perfeita; onde quatro etnias (chinesa, malaia, índia e eurasiana) coexistem pacificamente com um grande comunidade de expatriados que vive e cria seus filhos sem o medo do crime e da violência. Parques, museus e ícones arquitetônicos são de primeiro nível.

Não é à toa que Cingapura aparece no topo de rankings sobre qualidade de vida. "Cingapura é totalmente conveniente e é uma incrível locação para quem se interessa pela Ásia", diz Richard Martin, expatriado que trabalha para a consultoria International Market Assessment.

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Mas essa utopia tem um outro lado: o custo de vida em Cingapura segue disparando, especialmente em comparação com vizinhos como a Indonésia e a Malásia. A cidade-Estado foi recentemente eleita a mais cara do mundo, de acordo com um estudo da Economist Intelligence Unit.

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Trabalhadores estrangeiros são 1,3 milhão entre os 5,6 milhões de habitantes da ilha. Recentemente, sentimentos de antipatia começaram a crescer entre os locais, que ganham menos.


Novas leis foram aprovadas para tentar proteger o mercado de trabalho local, exigindo que empregadores primeiro abram vagas por duas semanas para cidadãos de Cingapura para posições com salários menores que US$ 8.760 mensais.

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Mas Cingapura continua atraindo talento estrangeiro, especialmente em marketing, finanças e TI. Grandes corporações têm presença na cidade, incluindo Microsoft, American Express e McCann-Erickson. No mercado de mídia, Cingapura é o principal ponto do Sudeste Asiático e tem escritórios de conglomerados como BBC e Disney.


A ilha também é um grande centro para o refino de petróleo, e o governo investiu também pesado em pesquisa científica e industrial, com foco em áreas como medicina, eletrônica e engenharia química.

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Cingapura pode ser um lugar caro para expatriados, mas os salários são altos. De acordo com uma pesquisa de 2014 do banco HSBC, quase metade dos expatriados ganha mais de US$ 180 mil por ano. A mesma pesquisa mostrou que 62% que sua renda era maior do que se estivessem em seus países de origem.


"Mas moradia, álcool, carros e tudo o que for importado está subindo de preço. Quando estou em Londres e Nova York, acho as coisas mais baratas. Muitos europeus estão voltando para casa", explica Roberto Versace, analista de finanças italiano. Os aumentos ocorrem justamente nas áreas em que os expatriados mais sentem, e incluem escolas, tratamentos médicos e vinhos finos.

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Se os impostos sobre carros importados já são altos na Ásia, em Cingapura eles são ainda maiores, justamente para desestimular congestionamentos. Um carro de luxo, com todas as taxas, pode custar mais de US$ 220 mil (R$ 776 mil).


Aluguéis também são salgados. O aluguel de um apartamento de luxo no centro da cidade pode custa mais de US$ 7 mil por mês, embora haja alternativas mais em conta.
Mas um dos principais atrativos de Cingapura é que a cidade funciona como uma espécie de paraíso fiscal. Quem passa pelo menos seis meses na ilha não paga nada e a maior alíquota é de 20%. "O custo de vida é alto, mas os impostos são muito menores que no Ocidente", diz Versace.


Mas há alguns poréns: a ilha fica próxima ao Equador e a temperatura média fica acima dos 30 graus, e a umidade do ar fica em torno de 80%. A cidade também abusa do consumismo - e repleta de shopping centers, que costumam lotar sempre que itens cobiçados como bolsas Louis Vuitton e iPhones são lançados.

"O centro de Cingapura é globalizado e você encontra as mesmas marcas que ao redor do mundo. Mas o serviço não segue o mesmo padrão", afirma Versace. (com informações da BBC Brasil)


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