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Passeio turístico

Trem da Serra do Mar ganha vagão de luxo que homenageia montanhistas do Paraná

Marcelo Toledo - Folhapress
24 dez 2021 às 09:57
- Divulgação Serra Verde Express
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Um novo carro de passageiros entrou em operação no trem que opera a rota entre Curitiba e Morretes, cruzando a Serra do Mar paranaense.


O trem já tem vagões que homenageiam personalidades e lugares ou são temáticos. Foi assim com o carro que homenageou Ildefonso Pereira Correia (1849-1894), o Barão do Serro Azul, ou o destinado a atender animais de estimação.

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Agora, o novo vagão, com 38 metros quadrados, varanda panorâmica e capacidade para 32 turistas, homenageia o grupo de montanhistas chamado de Guardiões do Marumbi, composto por Farofa, Paulo Sidnei, Rubens, Tarzan e Vitamina, considerados alguns dos principais montanhistas paranaenses.

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O pico Marumbi tem altitude de 1.539 m e é um dos lugares mais bonitos da serra do Mar no Paraná.

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"Toda sua história é preservada e perpetuada por pessoas como o Farofa, o Paulo, o Rubens, o Tarzan e o Vitamina, figuras adoradas no Paraná por tudo que representam para as montanhas. Fazer essa homenagem é uma forma de materializar todo o nosso respeito a eles e aos montanhistas", disse Adonai Aires Filho, diretor da Serra Verde Express, empresa que opera a rota.


Desenvolvido por duas arquitetas -Lucille Amaral e Silvane Eclache-, o vagão, que estreou na última terça-feira (21), foi pensado para permitir aos passageiros ao mesmo tempo uma visão ampla da serra do Mar e a boa circulação interna.

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As mesas, todas de madeira maciça, levam os nomes de um dos "guardiões".


Antes dele, os mais recentes a entrar em funcionamento foram o carro desenvolvido para as viagens com animais de estimação e o que homenageia o Barão do Serro Azul, que foi o maior produtor de erva-mate do mundo e foi morto durante a Revolução Federalista na ferrovia Paranaguá-Curitiba.

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Ambos, a exemplo do que ocorre com o Guardiões do Marumbi, são qualificados como "vagões boutique".
O "carro do Barão" também tem uma varanda panorâmica, de seis metros quadrados, em que é possível ao visitante sentir a natureza paranaense ainda mais de perto. Ele é o último vagão da composição devido às suas características e leva apenas 32 passageiros.


Outro carro especial é o Imperial, com mesas de madeira (quadradas e redondas) que comportam quatro pessoas. Produzido com decoração refinada, foi inspirado nos anos 30, mais especificamente nos vagões-restaurante daquela década.

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O Bove é o vagão destinado aos pets. Tem janelas panorâmicas e uma varanda central que acomoda até quatro pessoas.


Além desses, há os carros de primeira classe batizados de Foz do Iguaçu, Copacabana (ambos com estilo neoclássico) e Curitiba, com símbolos que remetem à capital do Paraná.

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São litorinas (automotrizes, que operam com um carro somente) e têm ar condicionado.


Há, ainda, vagões das categorias standard (ar condicionado e poltronas estofadas), turística (assento duplo) e econômico.


O passeio de trem acontece pela ferrovia que liga Curitiba a Morretes e é o segundo principal atrativo turístico do estado.


Além da rota ferroviária entre Curitiba e Morretes, há outra ligando Morretes a Antonina, esta operada pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) e que busca na restauração de seus carros de passageiros deixá-los exatamente como eram no passado. A composição é tracionada por uma locomotiva fabricada em 1884.

Curitiba a Morretes (PR)
Duração: quatro horas e 15 minutos
Horários: nas férias, saídas diárias de Curitiba às 8h30 e 9h30 (litorina); de Morretes, às 15h
Trecho percorrido: 70 km
Preços: a partir de R$ 139; há opções com almoço típico em Morretes, city tour em Antonina e transfer
Atrações: trecho de mata atlântica e cachoeiras.

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