Automotivo

Troca do óleo de câmbio previne danos ao sistema de transmissão

23 nov 2021 às 11:56

O sistema de transmissão automática dos veículos, para o seu regular funcionamento, exige cuidados e precisa de revisão preventiva. 


A lubrificação é um ponto que pede atenção nesse processo. O fluido é enriquecido com propriedades químicas para garantir robustez de resistência, estabilidade térmica para proteção contra desgaste, além de compatibilidade, mas, com o tempo, perde as características e deixa de desempenhar as funções com eficácia devido à sua validade.


Quando o fluido já não exerce a sua função devido a essa perda natural das suas caraterísticas originais, há chances da ocorrência de tranco e solavancos. Existe perda de potência do motor, aceleração não compatível com a rotação do motor, trepidação, barulho e lentidão na troca de marcha automática. 


Outra consequência é a contaminação do fluido devido a vazamento no sistema de refrigeração.  Nesses casos, o problema já está instaurado. 


Segundo Layla Silva Rosa, especialista em produtos da marca Valvoline, a eficiência energética depende da manutenção do sistema que deve ser feita em oficina especializada.  “Ainda existe um conceito equivocado lá de trás de que fluido de transmissão não precisa ser trocado, a substituição é fundamental, conforme recomendação do manual do veículo, seguindo a especificação descrita do fluido”, acrescenta.


Atualmente, existem vários modelos de transmissão automática e para cada uma tem o fluido adequado. Rosa também alerta para jamais completar o fluido, pois o novo produto será contaminado pelo usado e não surtirá efeito algum. É importante seguir os intervalos de troca e fazer a substituição total do fluido. É possível detectar se há vazamento por meio de uma avaliação de uma amostra, caso isso ocorra dentro do período de substituição do fluido.


O aumento de consumo de combustível pode estar ligado também à falta de lubrificação adequada e no intervalo estipulado pela montadora do veículo.


A transmissão automática, a partir de 2011, começou a ser mais introduzida nos veículos no Brasil e há muitas dúvidas com relação à manutenção. “Não é porque se trata de sistema automático que não precisa ser revisado, pois possui componentes mecânicos que sofrem desgaste”.

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