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Advogada alega problemas de saúde, mas júri do caso Estela Pacheco é mantido

28 jan 2018 às 18:56

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- Reprodução/Justiça para Estela
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A advogada Gabriela Silva apresentou um novo pedido para suspensão do julgamento do pecuarista Mauro Janene Costa, acusado de matar a professora Maria Estela Pacheco, 35 anos, em outubro de 2000, em Londrina. Desta vez, a solicitação foi embasada em "problemas de saúde" da defensora, o que foi negado pelo juiz Luiz Carlos Fortes Bittencourt, de Ponta Grossa, onde o júri será realizado no dia 22 de fevereiro, às 8h30.


Segundo as investigações, a vítima teria sido jogada do 12º andar de um prédio nobre localizado no centro da cidade. "Não é razoável adiar mais uma vez, haja vista que seis sessões já foram adiadas e, em um viés de proporcionalidade, deve-se prezar pela efetividade. Caso tal posição não seja adotada, corre-se o risco da prescrição e, não, por falha do Estado, mas por conta dos subtefúrgios adotados pela defesa desde o início do processo, buscando-se tumultuar a instrução criminal e esquivar o réu da aplicação da lei penal", declarou o magistrado.

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No despacho, a Justiça permitiu que, caso a advogada não possa atuar, seja nomeado um defensor dativo para Janene. A jornalista Laila Pacheco Menechino, filha de Estela, disse que ficou aliviada com a decisão. "Foi bem acertada. No entanto, fico preocupada porque há chances de um recurso ser impetrado no Tribunal de Justiça porque o desembargador que atuou no caso sempre acata os pedidos da defesa do réu. Estamos preparados para isso. Não é possível que suspendam mais uma vez", comentou.

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Em agosto do ano passado, o TJ transferiu o júri de Londrina para Ponta Grossa. Janene responde o processo em liberdade.


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