O promotor Tiago de Oliveira Gerardi encaminhou pedido à juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elisabeth Kather, para que o auxiliar de serviços gerais Marcos Gelinski, 27 anos, seja julgado pelo atropelamento que culminou na morte do ciclista João Pedro Rodrigues da Silva, 18, em janeiro de 2017. O Vectra conduzido pelo acusado bateu frontalmente contra a vítima na avenida Leste Oeste, perto do jardim do Sol. O motorista não parou para prestar socorro. O jovem foi levado em estado grave por socorristas do Siate à Santa Casa, mas morreu uma semana depois em decorrência do grave traumatismo craniano.
Gelisnki foi preso um dia após a colisão. Na delegacia, ele confessou que havia ingerido "dois litros de pinga" antes de dirigir. O condutor foi solto na audiência de custódia e atualmente é monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Na semana passada, quando foi interrogado no Fórum, o réu mudou a versão dada à Polícia Civil. "Eu não estava bêbado. Quando fiz a rotatória da avenida, perto do Terminal Oeste, a caixa de fusível caiu no tapete do carro. Agachei pra ver o que tinha acontecido, até porque tomei umsusto, e foi nessa hora que a batida aconteceu. Menti pro delegado porque fiquei com medo de retaliações", comentou.