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Para acusado, descuido ao volante provocou a morte de João Pedro

13 mar 2018 às 12:24

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Depois de pegar o Vectra para "dar uma espairecida" após brigar com a esposa, Marcos Gelisnki seguiu pela avenida Leste Oeste, mas, ao fazer a rotatória próxima ao terminal de ônibus da região, deparou-se com a bicicleta de João Pedro. Segundo o réu, a desatenção enquanto dirigia foi determinante para a forte colisão. "Quando eu fiz o balão, a caixa de fusível caiu no tapete do carro. Agachei pra ver o que tinha acontecido, até porque tomei um susto. Foi nessa hora que a batida aconteceu", relatou.

No exame feito no carro do acusado a pedido da Polícia Civil, o perito criminal Rafael Greve descreveu que os estragos concentraram-se no para-brisa, cujo vidro terminou estilhaçado, e na lataria superior. Já a bicicleta do jovem apresentou "sinais de entortamento". Quando o Vectra atingiu João Pedro, Gelinski disse que confundido o ciclista com uma árvore. "Eu não imaginei ter batido contra uma pessoa, e por isso achei que era uma árvore. Olhei nos dois retrovisores e não vi ninguém, mas decidi descer pra ver se tinha ferido alguém".

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Porém, quando abriu a porta do veículo, Gelisnki assegurou que fugiu do local "porque viu umas seis pessoas descendo do terminal. Elas estavam gritando. Peguei e fui embora". Ao chegar em casa, ele teria flagrado a esposa indo embora, mas sobrou tempo para intervir. "Expliquei o que tinha acontecido pra ela, que tinha atropelado uma pessoa". O motorista retornou ao local do acidente com o cunhado para "tentar encontrar vestígios". Apesar dos apelos, Gelinski alegou ter sido abandonado pela mulher.

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No dia seguinte, o acusado só lembrou da colisão que vitimou João Pedro quando a Polícia Militar bateu na porta de sua casa. "Eles me agrediram. Um entrou com a arma na mão e apontou pra mim, mas não sabia o que estava acontecendo. A ficha só caiu quando o primo da vítima falou o que tinha acontecido. Eu lembro que havia batido contra alguma coisa, mas não lembrava o que era", comentou à juíza Elisabeth Kather.

Depois da morte do ciclista, Marcos Gelinski garantiu que tentou demonstrar solidariedade à família, mas o gesto teria sido negado. "Eles não queriam que eu me aproximasse". O motorista ficou preso por poucos dias, mas foi solto em audiência de custódia e atualmente é monitorado por tornozeleira eletrônica.


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