O Brasil ganhou de novo, o que não é novidade,
E não convenceu de novo, o que também não é novidade.
Nos 4 a 2 sobre o Chile, pouco se viu de bom futebol, algo comum nos tempos do técnico Dunga.
Que mais uma vez escalou um time excessivamente cauteloso, mesmo em um jogo que já não valia nada para a Seleção. E que tenta convencer alguém na face da terra de que Júlio Baptista é o substituto natural de Kaká.
Meio desinteressado e sem entrosamento, o Brasil disputou o jogo em ritmo de amistoso e só ganhou porque ainda sobra na América do Sul.
Vitória brasileira que só serviu para adiar a classsificação do Chile, que se vencesse seria o 12º país garantido na Copa da África do Sul - o 11º é o Paraguai, que venceu a Argentina para carimbar a vaga.
Vamos às avaliações individuais:
Júlio César - Desta vez não foi fundamental para a vitória, apesar de duas boas defesas. Só não pegou dois chutes indefensáveis de Suazo (um em cobrança de pênalti). Hoje é o melhor jogador da Seleção - Nota 8;
Maicon - Manteve o bom nível habitual e foi o melhor da linha defensiva. Ainda deu uma assistência - 7,5;
Luisão - Ao lado de Miranda não teve a mesma segurança demonstrada quando jogou com Lúcio - 6;
Miranda - Um pouco nervoso e com vísivel falta de entrosamento com Luisão - 5;
André Santos - Com muitos erros técnicos, perdeu uma excelente chance de se firmar no time - 4;
Felipe Melo - Jogou fora todo o bom trabalho que vinha fazendo com um pênalti infantil e umam agressão a adversário que valeu justo cartão vermelho. Deveria pegar um bom gancho, que poderia até o tirar da Copa. O pior do dia - Zero;
Gilberto Silva - O de sempre, que significa quase nada. deu espaço demais para os chilenos que dominaram a maior parte do jogo - 2;
Daniel Alves - Curinga de Dunga, começou no meio-campo e depois foi para a lateral-esquerda, sem comprometer - 6;
Júlio Baptista - Joga com muita vontade e provou ter estrela ao marcar mais um gol. O problema é que em hipótese alguma pode ser o substituto de Kaká. Como volante seria uma ótima opção para as vagas de Felipe Melo ou Gilberto Silva - 6;
Nilmar - Marcou três gols e fez em um só jogo mais do que o titular Robinho no último semestre inteiro. Assegurou um lugar na Copa - 10;
Adriano - Desperdiçou uma boa chance para provar que deve ser o reserva imediato de Luís Fabiano. Ao menos brigou o tempo todo e procurou o jogo, algo que Dunga gosta bastante - 6;
Elano - Jogou pouco e por pouco tempo - 5;
Diego Tardellli - Fez ainda menos que Adriano e segue como terceira opção para o comando de ataque - 4;
Sandro - Entrou para segurar o resultado, seguindo à risca a cartilha de Dunga. Cumpriu seu papel ajudando bem na marcação - 6;
Dunga - Manteve a coerência e a retracna habitual, mesmo em um jogo que para o Brasil era praticamente um amistoso. Mostra pouca visão de jogo ao considerar que Júlio Baptista joga na mesma posição que Kaká. Cobra um reconhecimento indevido para um trabalho que pode sério e bem intencionado, mas que está longe de ser minimamente brilhante. Mas tem uma sorte inegável já que quase semre vence mesmo quando o adversário joga melhor - 5.