Finalmente fazendo o que deveria ter feito nos confrontos contra Bolívia e Venezuela, Dunga resolveu chamar algumas caras-novas para os jogos contra Inglaterra e o perigosíssimo time de Omã.
Mostrando-se totalmente perdido em relação ao titular da lateral-esquerda (a rigor a única posição ainda aberta na Seleção), o treinador dará chance a Fábio Aurélio e Michel Bastos.
E são apenas os dois que tem alguma chance de serem efetivados no grupo, que está praticamente fechado. Porque Carlos Eduardo e Hulk tem possibilidades quase nulas de cavar um lugar na viagem para a África do Sul, no ano que vem -- até porque o primeiro seria opção ao intocável Júlio Baptista, e o segundo ao ascendente Adriano.
Pior para quem tenta um lugar no time é que, pelo retrospecto de Dunga, é certo que não haverão muitos testes contra a Inglaterra, porque o que importa para pessoa tão competitiva como ele é vencer sempre. Já contra Omã deve haver espaço para algumas experimentações.
Outra coisa importante nestes dois jogos é ver o comportamento de Robinho, que não joga bem há muito tempo e já começa a criar um clima ruim dentro do Manchester City (onde é reserva) para forçar sua saída rumo ao Barcelona -- apenas repete o que fez no Real Madri antes de ir jogar na Inglaterra.
No mais, vai ser um pouco mais do habitual, com direito a Gilberto Silva e Felipe Melo enchendo os olhos do torcedor com a técnica apurada que lhes caracteriza.