Quatro gols em um jogo das quartas-de-final da Liga dos Campeões.
E sobre o forte Arsenal.
Messi não precisa provar a mais ninguém porque foi eleito o melhor do mundo.
Ou talvez até precise, jogando na seleção argentina da mesma forma com que lidera o Barça rumo a novas conquistas nesta temporada.
Para isso, basta que Maradona, que ao contrário de Dunga gosta de ver seu time no ataque, deixe o craque livre para fazer o que bem entender com a camisa alvi-celeste.
Se fizer isso, Dieguito poderá marcar ainda mais seu nome na história, como um dos poucos campeões mundiais como jogador e treinador.
Até porque Messi não é o único argentino que anda brilhando no futebol mundial.
Tevéz e Higuaín, apenas para citar dois, fazem quase o mesmo que o supercraque.
E vão contribuindo para transformar a desacreditada seleção platina em uma das favoritas à conquista da primeira Copa disputada no continente africano.
Se chegar ao título, a Argentina compensará uma injustiça histórica do futebol mundial, resgatando o futebol-arte que caiu em desgraça após a derrota da seleção brasileira de 1982. Algo que a Espanha e, em menor grau, a Holanda, também podem fazer.
Porque se o título ficar com o Brasil de Dunga, a Itália ou a Alemanha, o mundo futebolístico se aproximará de completar três décadas de predomínio do futebol-força. O que seria uma lástima.
Algo que Messi pode, e deve, evitar.