Instigado por alguns amigos, organizei uma brevíssima lista dos melhroes jogadores de futebol no período pós-1982.
A data escolhida deve-se ao triunfo do futebol-resultado, aquele praticado pelos comandados de Dunga, do futebol-arte, que vive momentos de recuperação em times como Barcelona e Santos. E é nesta nobre estirpe, que tem ainda o selecionado espanhol, que Diego Maradoina tenta inlcuir a Argentina.
Aliás, é nítido perceber que, mesmo relegados ao banco de reservas, Dunga e Maradona procuram fazer suas equipes repetirem o que os próprios fizeram no gramado. Algo auspicioso para os hermanos e decepcionante para os brasileiros.
Mas, voltando à lista, sem ordem de grandeza, os meus cinco prediletos são:
Zico, pela visão de jogo apurada, boa capacidade de conclusão de jogadas e participação ativa ao longo de todas as partidas, sem falara na maestria nas cobranças de faltas. Nem o pênalti perdido em 1986 ofusca seu brilho;
Maradona, talvez o mais técnico jogador das últimas décadas, com um domínio de bola incomum, dribles imprevisíveis e capacidade de levar uma equipe apenas mediana, como a Argentina de 1986, à conquista da Copa. Foi responsável ainda pelo mais brilhante período do modesto Napoli diante dos poderosos Juventus, Milan e Inter no Campeonato Italiano;
Romário, o melhor atacante da história do futebol não poderia ficar fora da lista. Primeiro pelas arrancadas e dribles curtos do início da carreira, quando ganhava dos zagueiros na explosão física e só parava nas redes. Depois pela incrível capacidade de se livrar da marcação por saber se posicionar como ninguém dentro da área, ao perceber que sua força física já não era a mesma. Também ganhou uma Copa quase sozinho.
Zidane, com seu toque refinado, poder decisivo e muita aplicação nas partidas. Símbolo de uma nova geração francesa, basicamente composta por imigrantes, que humilhou o Brasil de Zagallo na final da Copa de 1998, quando Zizu marcou duas vezes. Alguns de seus gols pelo Real Madri podem integrar as listas de mais bonitos dos anos 90 e 2000.
Ronaldo, que só não entra para a história como o melhor atacante da história porque seu amigo Romário é dono absoluto, ao menos por enquanto, deste cetro. Mas o Fenômeno merece o apelido pro tudo o que fez nos clubes onde passou, desde o gol ``gano´´ em bobeada de Rodolfo Rodriguez em seus tempos de Cruzeiro, até os recentes golaços pelo Corinthians, passando pelas arrancadas incríveis por Barça e Inter, e por lampejos nos tempos de Real Madri e Milan.
Estes são meus cinco prediletos das últimas três décadas, com menções honrosas para trinca holandesa formada por Koeman, Gullit e Van Basten, para o francês Platini, o paraguaio Gamarra, o alemão Matthaus, entre outros.