A prova brasileira da F-Indy, nas ruas de São Paulo, até que foi interessante e bem movimentada - teve muito mais emoção do que, por exemplo, a monótona F-1 no Bahrein - tem ainda muito o que melhorar.
Os problemas coma reta do sambódromo, que quase impediram a realização da corrida, mesmo que rapidamente resolvidos ao longo da madrugada de sábado para domingo, não podem passar em branco.
Até porque a poeira acumulada pela raspagem do concreto causou um acidente que poderia ter grandes proporções na largada da corrida, quando, sem enxergar quase nada à sua frente, o brasileiro Mario Moraes acertou em cheio o carro de Marco Andretti, que reduzia a velocidade em virtude de outro acidente ocasionado por Takuma Sato.
Também são inaceitáveis a existência de inúmeras ondulações na parte asfaltada da pista, recapada especialmente para a prova.
Que, a exemplo de outros eventos como o Pan 2007 e - como deverão ser a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 -, foi feita às pressas, com verbas públicas e adotando como regra o habitual ``jeitinho brasileiro´´.
E será com grana governamental que no ano que vem a pista será refeita, para quem sabe acabar com as ondulações.
Pavimentar uma superfície e deixá-la plana não é nenhum prodígio de engenharia, mas isso a organização da corrida ainda não conseguiu fazer.
Quem sabe no ano que vem...