A queda foi forte, mas o turismo no Japão vem ascendente.
Terremoto em Fukushima, vazamento do gás radioativo e a falta de preparo em receber estrangeiros, afastaram, por certo tempo, as pessoas que queriam conhecer o país.
Segundo especialistas, o que mais contribuiu para o retorno dos turistas foram à melhora no sistema hoteleiro, os treinamentos dos funcionários envolvidos, incluindo aí pessoas fluentes em inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. O comércio também contribuiu colocando à venda produtos de interesses dos turistas e com profissionais melhor preparados para entender culturas e hábitos diversos.
O sistema de transporte foi muito elogiado, mas o que mereceu a nota mais alta foi a segurança pública. A tranqüilidade em andar pelas ruas, seja a que horas, sem medos de violências, roubos e assaltos.
Como por aqui não existem batedores de carteira, taxistas malandros e bandidos "pés-de-chinelo", ficou mais fácil para a polícia organizar suas ações.
O Japão ocupa atualmente o oitavo lugar numa análise entre 30 países, em interesses estrangeiros para turismo. A natureza preservada, vários locais históricos com a chancela da UNESCO e a cultura milenar ajudam na tarefa de atrair turistas, principalmente europeus.
A frente do Japão está: Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Austrália e Itália.
Outra boa notícia vem do setor da educação. A matéria saiu na Exame.com e mostra que o Japão está em quarto lugar, numa análise da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entre os melhores ensinos do mundo.
O resultado foi baseado no desempenho entre alunos de 15 anos em testes de matemática e ciências. Setenta e seis países participaram do programa e os melhores ensinos estão na região asiática. Singapura, Hong Kong, Coréia do Sul, Japão e Taiwan ocupam as cinco primeiras posições, seguidas da Finlândia, Estônia, Suíça, Holanda e Canadá. O Brasil ocupa a sexagésima posição.
Passeio pelo Japão