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Eleições e o futuro do Japão

24 out 2018 às 10:31
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Enquantos os brasileiros votavam no primeiro turno para presidente, governadores e prefeitos, o Japão também realizava a eleição para primeiro ministro. Shinzo Abe foi eleito para mais um mandato de quatro anos.
A diferença é que não houve tanta polaridade ente os candidatos, nenhuma agressão pessoal, nem ameaças contra ninguém. Tentativa de assassindo por faca, nem pensar.
O debate girou apenas em torno de idéias e propostas, para que o país continue progredindo e consequentemente ajudando a melhorar a vida da população.
Um dos assuntos mais debatidos foi o aumento do salário mínimo. A partir deste mês já está vigorando os novos valores.
A Comissão que estudou e pesquisou sobre esses valores, dividiram o país em três categorias. Categoria "A" inclui os grandes centros como Tokyo, Osaka, Aichi, Chiga, Saitama e Kanagawa. Na categoria "B" estão cidades menores como Shizuoka, Mie e Nagano. Na "C" estão as províncias de Gifu e Gunma, por exemplo. Frequentam a categoria "D" os estados do sul como Okinawa e do norte como Akita e Aomori.
Agora, um trabalhador em tempo integral que receber os 874 ienes/hora, passará a ganhar em média 1.300 dólares mensais. Esse salário serve apenas para a subsistência básica, e nada mais. O alívio é que praticamente não existem operários que ganhem tão pouco, pois nenhuma empresa contrata funcionários pelo mínimo. Assim um trabalhador do chão da fábrica ganha em média 2.200 dólares. A maioria bem mais.
Outro assunto muito comentado foi a extensão da aposentadoria de 60 anos para 75 anos. Uma pesquisa recente mostrou que a grande maioria dos trabalhadores querem continuar no batente após o 60 anos, e pela escassez atual de mão de obra muitas empresas optaram por contratar candidatos da terceira idade. Afinal são mais de 30 milhões de "velhinhos" que podem continuar produzindo e aproveitando suas respectivas experiência em prol de alguma empresa.
Foi discutido também um nova política para a falta de mão de obra que está paralisando o país. Uma das propostas apresentadas visa aumentar as áreas que poderão solicitar mão de obra estrangeira. Atualmente apenas o setor de "helper", construção civil, hotelaria, agricultura e construção naval é que podem contratar trabalhadores estrangeiros não qualificados. Discute-se a possibilidade das empresas manufatureiras, pesca, alimentos, produção industrial e restaurantes entrarem no grupo dos que podem trazer mão de obra estrangeira.
Logicamente tudo dentro de regras que serão debatidas até o final de novembro, e se aprovadas, entrarão em vigor a partir de abril de 2019.
Discute-se também algumas mudanças no sitema de ensino atual para serem adequados ao mundo atual. Uma das mudanças que certamente entrará em vigor, será a obrigatoriedade de aulas de língua estrangeira a partir do primeiro ano do ensino fundamental. Atualmente existem aulas de inglês em quase todos os níveis de ensino, mas como não é uma lei, acaba ficando ao cargo de cada diretor optar ou não pelas aulas de língua estrangeiras.
Mudaças são necessárias pois todos país precisa de ares frescos.

Tokyo e Kyoto

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