Entre os países desenvolvidos a menor taxa de natalidade. Acredita-se que até 2015 vinte e cinco porcento da população terá mais de 65 anos. O Japão vive de produzir e exportar tudo o que consegue inventar. Faltam creches para apoiarem a entrada de mão de obra feminina no mercado de trabalho. As mulheres não querem casar, os homens não conseguem casar. As mulheres procuram homens ricos, os homens procuram mulheres obedientes. Todos esses conflitos juntos vão fazer problemas futuros. Niguém quer nada com ninguém e as crianças estão desparecendo.
Para tentar reverter a situação, a Universidade de Tsukuba criou um bebê que responde aos estímulos. Sua pele deve ter um montão de sensores e tenho certeza de que ele também chora.
Os cientistas acham que com esse robô as coisas possam mudar. Acham que vão estimular a maternidade. Eu, hein...
Para falar a verdade, acho que os cientistas devem ser solteiros e sem parceiros. Só pode ser isso.
Uma idéia dessa deve ter nascido por falta do que fazer. Alguém precisa falar para o pessoal que para ter filhos é preciso viver um relacionamento. Precisa um do outro. Antes dos óvulos e espermatozóides, é necessário a convivência, a camaradagem.
Será que alguém vai se sentir estimulado a ter filhos porque pegou na mão um bebê robô? É mais fácil acreditar em Papai Noel, que também deve ser solteiro.
O bebê é bonitinho?