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J.League 2016

28 fev 2016 às 23:32
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Este é do vigésimo quarto ano do futebol profissional japonês, e estou particularmente satisfeito por fazer parte dessa história.
Sentado junto aos outros membros da Comissão Técnica, estive presente desde o primeiro jogo, em 1993, quando "abrimos" a era profissional no Japão.
Vencemos o Yomiuri Verdy no Estádio Nacional de Tóquio na presença de vários ilustres como Pelé, Eusébio, Platini, João Havelange, Beckenbauer e Moore.
A festa foi bonita, e a esperança de que o esporte mais popular do mundo tomasse conta dos corações mais jovens era muito grande. O tempo passou, e hoje, sei que ainda falta muito para que essa esperança se torne realidade.
As condições para treinos e jogos melhorou consideravelmente. Até uma Copa do Mundo foi realizada por aqui, mas a essência do que pode representar o futebol para um país com princípios tão rígidos ainda não foi alcançado. Vocês sabem, o esporte pode ser utilizado de várias maneiras, principalmente transmitindo valores essenciais à vida.
Sábado, 27 de fevereiro, começou a J.League mais uma vez. A fórmula dos pontos corridos acabou, e voltou a vigorar a divisão o primeiro e o segundo turno, com o jogo final entre os campeões de cada grupo. Os cartolas acham que assim o campeonato trará mais emoções e a média de público tende a subir.
Atletas mundialmente renomados deixaram de vir ao Japão por razões diversas, e acho que uma delas é o baixo nível técnico que pode ser desestimulante para esses craques. Outra razão pode ser o estilo de jogar futebol por aqui, onde ainda impera a correria desenfreada com apenas alguns relampejos de inteligência. Enfim, temos que ir consertando o que precisa ser consertado.
Este ano temos três novas equipes que vieram da segundona. Jubilo Iwata, patrocinada pela Yamaha, retornou depois de três anos. Avispa Fukuoka também voltou à primeira divisão depois de longo cinco anos, e o Omiya Ardija passou apenas um ano no ostracismo da categoria de baixo. Todas essas equipes voltaram com treinadores novos, mais jovens e talvez, com uma filosofia de jogo diferente. Que sabe um deles não carimbe uma maneira de atuar mais dinâmica, mais objetiva, e até mais competitiva?

Gols do brasileiro Cristiano do Ventforet Kofu

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