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Verdadeira globalização

03 mar 2019 às 08:15
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Ultimamente muito se tem falado sobre a entrada de trabalhadores estrangeiros nas indústrias japonesas. É que a partir de abril centenas de vietnamitas, chineses, filipinos, entre outros, começarão a chegar ao país.
Políticos e povo ainda não sabem como lidar com esse pessoal. Dentre as inúmeras consultas e discussões sobre o assunto, chegaram à conclusão de nada, ou seja, parece que os estrangeiros terão que se virar para se inserirem na cultura das indústrias e da sociedade japonesa. Os que são a favor dizem que esse pessoal irá suprir a falta de mão de obra e elevar a produção de muitas indústrias. Os dos contra dizem poderá haver problemas com tantos estrangeiros chegando sem que o país tenha estrutura para recebêl-los.
Tenho a impressão de que essa discussão irá longe, e pior, não chegando à lugar nenhum
Mas, se tem uma área que já deu os primeiros passos para a globalização aqui no país, essa área é o futebol. Desde a criação da J.League muitos foram os estrangeiros que vieram jogar no país, mas nada se compara a este ano. Somente nas dezoito equipes da primeira divisão, vieram atletas de 21 países. Os brasileiros dominam em quantidade com 42 jogadores, seguido da Coréia com 16 atletas.
Mais interessante do que a quantidade de futebolistas, é a diversidade de países de onde chegaram esse pessoal. Este ano vieram jogadores da Inglaterra, Bósnia, Tailândia, Sérvia, Polônia, Luxemburgo, Turquia, Uzbequistão, Espanha, Alemanha, Croácia, Colômbia, Estados Unidos, Moçambique, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Albania e Suécia, Brasil e Coréia. Nunca, nesses 25 anos da era profissional, houve tanta "miscigenação" dentro das equipes. Juntos vieram preparadores físicos, fisiologistas, assistentes técnicos e treinadores de goleiros, sem dizer que foram necessários intérpretes e infraestrutura para todo esse pessoal.
Interessante é que não houve discussão e nem consultas populares. O povo está gostando de ver e conviver com todo esse pessoal, o que resulta num futebol mais alegre e participativo. Nesses primeiros jogos a média de público aumentou, principalmente entre os jovens e crianças.
Lógicamente que a complexidade em aceitar ou não imigrantes para suprir a falta de mão de obra é centenas de vezes maior, mas observar o que ocorre no futebol pode ser um bom começo para entender que se o objetivo for comum, tudo poderá ficar mais fácil.

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