1. Faço hoje um alerta a você, mãe ou pai de família que tem filhos em idade escolar. Sem saber, você pode estar enviando seus filhos todos os dias para um pequeno campo de concentração mental. Em número cada vez maior, escolas públicas brasileiras estão sendo literalmente tomadas de assalto por uma minoria de militantes travestidos de professores. É fundamental conversar com seu filho e procurar saber o que ele anda aprendendo em sala de aula. Faça isso antes que um radical político o adote.
2. Como bem disse o procurador federal Guilherme Schelb, que esteve recentemente em Londrina, a minoria mais indefesa em nosso tempo são as crianças e os adolescentes em idade escolar. A sala de aula é o ambiente propício para que certos "professores" radicais façam doutrinação ideológica em lugar de transmitir conhecimentos. E seu filho pode ser a próxima vítima.
3. Como os partidos esquerdistas por ora não podem mais tomar de assalto os cofres públicos, seus militantes querem fazê-lo com as escolas públicas. Inspirados na doutrina da luta de classes, tentam dividir os alunos em grupos antagônicos, para que assim possam reinar sobre todos.
4. Não tenho dúvidas de que os professores de escolas públicas, em sua maioria, sejam profissionais sérios e tentem realizar um trabalho digno. Devemos apoiá-los e defendê-los. O problema é que a minoria radical se comporta com a arrogância de quem possui um salvo-conduto para fazer o que quiser. É a típica minoria com alma de maioria: barulhenta e arrogante. Diante disso, os verdadeiros professores acabam sendo calados e intimidados.
5. Antes da queda do Muro de Berlim, os alemães orientais tinham uma piada sobre o nome oficial do país, República Democrática da Alemanha: não era república (porque o povo não tinha vez); não era democrática (mas uma ditadura); e não era da Alemanha (porque a Rússia é que mandava). De maneira análoga, há escolas brasileiras que vivem hoje uma completa inversão da linguagem. Os militantes educacionais prometem diversidade, tolerância e igualdade mas entregam pensamento único, censura e discriminação. Devem ter se inspirado na campanha da Dilma.
6. Padre José Kentenich (1885-1968), que esteve aprisionado no campo de concentração de Dachau, já nos anos 50 alertava sobre os perigos do coletivismo. A meta dos militantes coletivistas é fazer com que o indivíduo se dissolva numa categoria grupal, perdendo sua identidade própria em nome de um partido, de um movimento social ou de uma ideologia. Se não tomarmos cuidado, é isso que vai acontecer com nossos filhos.
7. Corajosamente, muitos pais, alunos e professores já tomaram consciência da gravidade da situação e começam a reagir. A família, principal alvo dos militantes, será a grande responsável por derrubar os muros ideológicos nas escolas públicas.