A política deixou de ser ideológica há tempos. Talvez só tenha sido na imaginação dos militantes dos partidos políticos. Como cita o sociólogo Almir Escatambulo, a Política Real é aquela onde o pragmatismo está acima dos legados deixados pelos grandes líderes políticos. É aquela onde o que vale são os votos nas urnas, nua e cruamente. Onde se busca (a qualquer preço) a vitória nas urnas. Em todo lugar é assim: da disputa pela associação de bairro à presidencial. Diariamente vemos inúmeros exemplos de pragmatismo na política.
Nas últimas semanas, a política paranaense apresentou algumas situações curiosas. Na primeira delas, o deputado federal ficha suja Ricardo Barros (PP), encostou na cintura do candidato tucano ao governo do estado, Beto Richa. Tucanos históricos como os deputados federais Gustavo Fruet e Luiz Carlos Hauly, defensores da ética e da moral na política, tiveram que engolir goela abaixo a aliança com o pepista. O pacote apresentado por Barros nesta aliança pragmática, inclui figuras como Antonio Belinati, adversário histórico do Hauly, da moral e da ética na política. Haja coração para posar para aquelas típicas fotos de palanque, onde os políticos erguem as mãos dos companheiros que encontram-se ao lado. Certamente Hauly e Fruet vão ficar longe de Belinati e Barros na hora das fotos. Caso contrário, podem inclusive prejudicar a própria imagem, pois a caminhada política continua.
Do outro lado do front, o senador Osmar Dias (PDT) e sua densidade eleitoral, foi capaz de juntar pragmaticamente o MST e os ruralistas do mesmo lado. Ambos estarão no palanque de Dias. O estômago dos representantes destes movimentos certamente terão que passar também por uma lavagem. Não será fácil digerir o fato dos contrastes que se apresentam ao lado de Dias. Tudo em nome do pragmatismo político. O projeto para eleger Dias ou Richa é maior que todas as diferenças que se apresentam no campo das disputas ideológicas ou políticas. Os movimentos sociais, a ética, a moralidade ou mesmo a ideologia, Ah, essas ficam para o próximo ano. Neste
ano, os políticos tem que se ater apenas a pedirem votos pragmáticos para um projeto maior. O projeto de eleger o próximo governador paranaense. Tudo meramente justificado pelo tal do pragmatismo na política.
Nas últimas semanas, a política paranaense apresentou algumas situações curiosas. Na primeira delas, o deputado federal ficha suja Ricardo Barros (PP), encostou na cintura do candidato tucano ao governo do estado, Beto Richa. Tucanos históricos como os deputados federais Gustavo Fruet e Luiz Carlos Hauly, defensores da ética e da moral na política, tiveram que engolir goela abaixo a aliança com o pepista. O pacote apresentado por Barros nesta aliança pragmática, inclui figuras como Antonio Belinati, adversário histórico do Hauly, da moral e da ética na política. Haja coração para posar para aquelas típicas fotos de palanque, onde os políticos erguem as mãos dos companheiros que encontram-se ao lado. Certamente Hauly e Fruet vão ficar longe de Belinati e Barros na hora das fotos. Caso contrário, podem inclusive prejudicar a própria imagem, pois a caminhada política continua.
Do outro lado do front, o senador Osmar Dias (PDT) e sua densidade eleitoral, foi capaz de juntar pragmaticamente o MST e os ruralistas do mesmo lado. Ambos estarão no palanque de Dias. O estômago dos representantes destes movimentos certamente terão que passar também por uma lavagem. Não será fácil digerir o fato dos contrastes que se apresentam ao lado de Dias. Tudo em nome do pragmatismo político. O projeto para eleger Dias ou Richa é maior que todas as diferenças que se apresentam no campo das disputas ideológicas ou políticas. Os movimentos sociais, a ética, a moralidade ou mesmo a ideologia, Ah, essas ficam para o próximo ano. Neste
ano, os políticos tem que se ater apenas a pedirem votos pragmáticos para um projeto maior. O projeto de eleger o próximo governador paranaense. Tudo meramente justificado pelo tal do pragmatismo na política.