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A LAVANDERIA

04 fev 2020 às 06:11
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O diretor Steven Soderbergh e o roteirista Scott Z. Burns trabalham juntos desde 2009. A Lavanderia, produzido pela Netflix em 2019, é o quarto trabalho da dupla e, a exemplo de produções anteriores do cineasta, é um filme-mosaico. Tendo por base o livro de Jake Bernstein, tudo começa com os sócios Ramón Fonseca (Antonio Banderas) e Jürgen Mossack (Gary Oldman) explicando para a gente a origem do dinheiro e do crédito. Eles possuem um escritório no Panamá de onde gerenciam diversas outras empresas. Em especial, seguradoras. A partir daí, de maneira episódica, acompanhamos a história de Ellen Martin (Meryl Streep), que busca receber uma indenização, sem sucesso. Isso faz com que ela investigue sozinha a empresa de seguros. A Lavanderia é didático em muitos aspectos e o uso do humor faz com que a mensagem pretendida por Soderbergh e Burns se perca pela falta de foco. A quebra da quarta parede (quando o ator olha para a câmara e conversa conosco) é utilizada no início e no fim do filme e a sensação que ficou, pelo menos para mim, é a de que o material poderia ter rendido muito mais. Em tempo: há uma referência a uma grande empreiteira brasileira que tem aparecido bastante dos noticiários nos últimos anos.

A LAVANDERIA (The Laundromat – EUA 2019). Direção: Steven Soderbergh. Elenco: Gary Oldman, Antonio Banderas, Meryl Streep, James Cromwell, Robert Patrick, David Schwimmer, Jeffrey Wright e Sharon Stone. Duração: 95 minutos. Distribuição: Netflix.

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