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ABISMO DE UM SONHO

04 fev 2015 às 05:56

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Abismo de Um Sonho, título brasileiro para O Sheik Branco, como muitos fãs gostam de chamar, não foi o primeiro filme por assim dizer do mestre italiano Federico Fellini. Dois anos antes ele havia dirigido, junto com Alberto Lattuada, Mulheres e Luzes. Mas este foi, efetivamente, o primeiro filme que ele dirigiu sozinho. O roteiro, escrito por Fellini, junto com Tullio Pinelli e Ennio Flaiano, parte de uma história criada pelo próprio diretor, junto com ninguém menos que Michelangelo Antonioni. Tudo começa quando os recém-casados Ivan (Leopoldo Trieste) e Wanda (Brunella Bovo) viajam à Roma em lua-de-mel. Lá chegando, ele vai conhecer a cidade e ela deseja realizar seu grande sonho: encontrar o Sheik Branco (Alberto Sordi), o grande herói de sua fotonovela favorita. Fellini sempre foi um artista que utilizou sua obra para expressar sua visão de mundo. Até aí, nada de novo, afinal, este é o papel de todo artista. A diferença é a genialidade com que ele a expressa. Aqui temos um dos mais belos diálogos de toda a carreira do diretor e que resume bem, já neste trabalho de começo de carreira, a maneira como ele enxerga as coisas. A certa altura Marilena diz para Wanda que a vida real é a vida de sonhos e esta responde que está sempre sonhando. Além de tudo isso, Abismo de Um Sonho marca o início da parceria com o compositor Nino Rota e a aparição de Giulietta Masina no papel da prostituta Cabíria, que voltaria cinco anos depois no clássico Noites de Cabíria.

ABISMO DE UM SONHO (Lo Sceicco Bianco - Itália 1952). Direção: Federico Fellini. Elenco: Alberto Sordi, Brunella Bovo, Leopoldo Trieste, Lilia Landi, Ernesto Almirante e Giulietta Masina. Duração: 90 minutos. Distribuição: Versátil.

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