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AMOR E REVOLUÇÃO

25 mar 2017 às 23:39

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A carreira do cineasta alemão Florian Gallenberger é bastante globalizada. Seu filme de estreia, o curta Quiero Ser, foi rodado no México e ganhou o Oscar de melhor curta-metragem em 2001. O primeiro longa, Sombras do Passado, se passa na Índia. Depois, foi a vez de John Rabe, feito na China, e este Amor e Revolução, que se baseia em uma história real que aconteceu no Chile. Com roteiro do próprio diretor, escrito junto com Torsten Wenzel, o filme conta uma história entre Lena (Emma Watson) e Daniel (Daniel Brühl), tendo como pano de fundo os primeiros dias da ditadura chilena imposta pelo General Pinochet. No original, o filme se chama Colonia, referência à Colonia Dignidad, conduzida com mão de ferro pelo cruel pastor Paul Schäfer (Michael Nyqvist). Trata-se de um lugar que aparenta ser um retiro espiritual, mas que na verdade é uma espécie de campo de concentração onde são torturados os presos políticos. Este tipo de trama que mistura "amor e revolução", como diz o genérico título nacional, costuma funcionar muito bem na maioria dos casos. Infelizmente, não é bem o que acontece aqui. Gallenberger perde o foco e se deixa levar por clichês e fórmulas batidas usadas à exaustão em histórias como esta.

AMOR E REVOLUÇÃO (Colonia - Alemanha 2015). Direção: Florian Gallenberger. Elenco: Emma Watson, Daniel Brühl, Michael Nyqvist, Richenda Carey, Vicky Krieps, Jeanne Werner e Julian Ovenden. Duração: 110 minutos. Distribuição: Universal.

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